Clauder Arcanjo

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCXVI) – Clauder Arcanjo

Há muitos estudos que afirmam que ter um artista, um bailarino, um ator, ou mesmo um poeta, ajuda a combater o stress, a baixar o colesterol mau, o que nos torna cidadãos e profissionais mais produtivos, concentrados e eficazes.…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCXV) – Clauder Arcanjo

Do dia nada sei E a própria noite azul Me fecha a sua porta (Sophia de Mello Breyner Andresen, em “Canção de matar”.) Aproximou-se, pálida como a manhã que já se fora, tímida como o som do regato que testemunhava o…

Pílulas para o Silêncio (Parte CCXIII) – Clauder Arcanjo

“A glória não pode trazer alegria a quem a roubou: ela só faz palpitar os espíritos dignos dela.” (Gógol, em O retrato) Quando, desperto, Silvikov percebeu que seu nariz havia saído para caminhar, levantou-se e resolveu…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCXII) – Clauder Arcanjo

“Na solidão, com a ajuda do cansaço, como se pode esperar, facilmente nos consideramos profetas.” (Albert Camus, em A queda) Daltísio Venerando chegou à casa do contador de causos e cutucou-o: — Alguma novidade, seu…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCXI) – Clauder Arcanjo

“Não tornará a olhar seu relógio, esse objeto inútil que mede falsamente um tempo concedido à vaidade humana, esses ponteiros que marcam tediosamente as longas horas inventadas para enganar o verdadeiro tempo, o tempo que corre com a…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCX) – Clauder Arcanjo

“E acrescentarei, para zombar dele: não é a pedagogia do afeto que nos melhora, mas a pedagogia do assombro.” (Domenico Starnone, em Segredos) A noite chegou e a encontrou aflita. E, pior, sem Matilde saber o porquê.…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCVII)

Eu farto-me de ter tendinites na mão porque passo o tempo todo a consultar dicionários, sem a certeza de ser aquela a palavra exacta. Depois desconfio do dicionário A e passo para o dicionário B, mas não encontro no B e…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCVI)

Calado ao pé de ti, depois de tudo, Justificado Como o instinto mandou, Ouço, nesta mudez, A força que te dobrou, Serena, dizer quem és E quem sou. (Miguel Torga, em “Paz”) Sai de mim a lágrima última,…