Clauder Arcanjo

Pílulas para o Silêncio (Parte CLXXII)

Clauder Arcanjo* (Frédéric Bazille, de Renoir) Releu A morte de Ivan Ilitch, de Tolstói, porque há dias estava necessitado de valorizar a vida.  Quando virou a última página da novela, viu-se…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CLXXI)

Clauder Arcanjo* Quando se via humilhado, vestia-se de silêncio. Diante da agonia, cobria-se com o manto da esperança. E, ao se deparar com o torvelinho…

Pílulas para o Silêncio (Parte CLXX)

Clauder Arcanjo* (Alegoria do amor – detalhe: Insanidade, de Agnolo Bronzino) Era tão lunático que acreditava na palavra proferida, no…

Pílulas para o Silêncio (Parte CLXIX)

Clauder Arcanjo* (Espada de Dâmocles, de Richard Westall) Maio não baniu a peste. Junho, pelo jeito, vai ter fogueiras sem quadrilhas.  Dentro das casas,…

Pílulas para o Silêncio (Parte CLXVIII)

Clauder Arcanjo* (Criação de Adão, de Michelângelo) Rezava com a fé e os lábios tão murchos que suas preces não chegavam aos Céus. Mas se o assunto era a vida alheia, os pulmões se…

Licânia, lá vamos nós

Clauder Arcanjo* Quando pus os pés na saída da delegacia, novo choro meu. — Biscuí e os meus filhos! — disse, entre lágrimas. Minha esposa Luzia, abraçada aos nossos três filhos, e…

Pílulas para o Silêncio (Parte CLXVII)

Clauder Arcanjo* (La Ronde du Sabbat, de Louis Boulanger) Eram tão brutos e ignorantes que o morador mais educado da casa era o gato Homero.  Quando o despautério assomava entre eles, o bichano ronronava por entre as pernas dos…

Pílulas para o Silêncio (Parte CLXVI)

Clauder Arcanjo* (Alforria, de Audifax Rios) Na madrugada, em meio às lembranças das recentes brigas, ela via-se resoluta a quebrar os grilhões que a…