Universo

Clauder Arcanjo: Pílulas para o Silêncio (Parte CXLV)

Colóquio entre os rios jaguaribe e acaraú Para o poeta Luciano Maia Terra que viu descer o sol da morte sobre a geometria das ossadas. E em Licânia, Luciano, as ribeiras estão infestadas de espectros. Ossadas brancas que se fizeram pedras…

VELHOS PROFESSORES EM TEMPOS PASSADOS – Wilson Bezerra

Como gosto do passado, tudo, ou quase tudo, nele me apetece, portanto, peguei a dica do saudoso Damião Sabino e coloquei com todo afinco priorizando alguns mestre passados. Aproveitando a lembrança e o apontamento de Raibrito, escolhi o…

Clauder Arcanjo: Pílulas para o Silêncio (Parte CXLIV)

Colóquio silente com Regine Limaverde O pensamento é o ladrão da felicidade. E ele me vem, Regine, nas noites em que a calma me exaspera, põe mesa e conversaria; e sei que nada de bom nos espera. O pensamento, de repente, rouba-me a…

PROFESSORES DA VELHA GERAÇÃO – Wilson Bezerra

Sem querer querendo, como muito bem diz o dito popular, ou desculpa esfarrapada, que embora popular ou esfarrapada retrata uma intenção de alguém em fazer referência a coisas e fatos relacionados a algo. Assim, folheando as páginas dos…

Clauder Arcanjo: PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CXLIII)

O setembro traz um vento que vem de longe. E essa ventania o silêncio me anuncia. Quem sabe o vazio de outras eras, em que a paz dos homens mais se nos havia. O setembro me cheira a flores secas, guardadas num vaso sobre a escrivaninha, de…

Clauder Arcanjo: PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CXLII)

o silêncio sem dono daquela velha folha — tombando na calçada. (Adriano Espínola, em “Outono”) O outono me chega, quando as folhas da minha alegria caem sobre o chão do meu silêncio. Cabisbaixo, passo então a vagar ao sabor do vento…

CEFAS CARVALHO, O FILHO DO PADRE – Wilson Bezerra

Em dado momento, a vida se transforma em história pelo modo como as pessoas a constroem. Apenas um ato, quando nem mesmo percebemos sua importância, pode se transformar num fato que se perpetuará à eternidade. As gerações se vão, cada uma…

Clauder Arcanjo: PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CXLI)

Van Gogh Quero deixar-me longe. Separar-me de mim. Abandonar-me. Ser-me estranho. Parto, mas, onde chego, me reencontro. Despeço-me de novo e me acompanho. (Mauro Mota, em “O companheiro”) Deixando a mim, fico apenas com o que me ficou…