Os jornais e suas administrações
Rever o passado é buscar nos escritos ou informações pessoais o que fizeram nossos antepassados, na construção de um futuro. É assim que se constrói uma história que deverá ficar para todos os tempos, desde que conservada.
Os fatos relevantes são imagem que ficam para todos, principalmente quando são importantes numa sociedade. O Jornal O Mossoroense com 140 anos de existência é prova evidente da confirmação de fatores.
Basta vê sua trajetória administrativa e tudo se confirma. Lauro da Escóssia deixou farta documentação escrita, e no presente recorremos às informações do jornalista Cid Augusto da Escóssia Rosado que por sinal produziu matéria suficiente para garantir a imagem histórica desse periódico centenário.
Portanto, no rol de diretores, após Dorian Jorge Freire, assumiu o domínio administrativo do jornal o doutor Laire Rosado Filho, e como diretor de edição o ex-prefeito Joao Newton da Escóssia no período de 1982-1984.
Deu sua contribuição valiosa em ajudar a manter um jornal numa cidade interiorana de diferentes dificuldades em mantê-lo. Passaram por sua administração entre 1985-1987, o professor Éder Andrade de Medeiros. De 1987-1989 assumiu por um período o professor José Walter da Fonseca.
Logo no mesmo ano de 1989 até 1991, assumiu o jornalista Cid Augusto da Escóssia Rosado, de quem colhemos esses dados históricos. Logo em seguida assumiu de 1991 até 1992, o professor Pedro Almeida, e já por espaço de alguns meses apenas, assume o senhor Walnei Moreira Costa, ainda no ano de 1992.
Em seguida veio a assumir a direção d´O Mossoroense Larissa Daniela da Escóssia Rosado, isto entre 1992-1998.
O professor José Cristóvão de Lima esteve no jornal entre 1998-1999, quando neste mesmo ano, entra o economista Alvanilson de Medeiros Carlos, contribuindo para a permanência do jornal que transpõe a casa de mais de 140 anos de existência.
Dos inúmeros órgãos impressos criados em nossa cidade, uns com duração curta, outros mais longos, só nos restam oficialmente o Jornal de Fato fundado em 28 de agosto de 2000 em tiragem escrita e diária sob a direção do jornalista Cesar Santos, impresso filiado à Associação Nacional de Jornais.
Enquanto a Gazeta do Oeste, sob a direção do jornalista Canindé Queiróz, seu fundador e dona Maria Emilia, sua esposa, por razões de ordem econômicos cerrou suas portas. Enquanto funcionou deu efetiva colaboração à cultura e a comunicação, fazendo cresce no conceito da sociedade mossoroense, com uma prestação de serviço digna e respeitosa.
O Mossoroense, com seus 143 anos de existência persiste na batalha lutando contra as dificuldades em defesa da cultura e a difusão da comunicação.