VÍDEO: Surto de zika e condições associadas completa um ano neste sábado

 

No dia 7 de maio de 2015, testes realizados pelo laboratório nacional de referência do Brasil identificaram o vírus zika em várias amostras. Uma nova doença transmitida pelo mosquito Aedes havia de fato chegado às Américas, embora ninguém sabia o que isso poderia significar.

Em fevereiro de 2015, médicos no Nordeste do Brasil observaram um aumento no número de pessoas reclamando sobre uma doença leve, com ou sem febre. Em outubro do mesmo ano, o Brasil informou à OMS que 54 casos de microcefalia em recém-nascidos haviam sido detectados desde agosto.

A possibilidade de que uma picada de mosquito durante a gravidez possa estar ligada a anormalidades cerebrais graves em recém-nascidos alarmou a comunidade científica. Embora a evidência era escassa, neurologistas brasileiros estavam convencidos de que as anormalidades cerebrais estavam ligados ao zika, com descobertas posteriores confirmando as suspeitas.

Desde então, o Brasil confirmou 1.271 casos de microcefalia relacionados ao zika, e o governo e parceiros continuam a combater o mosquito Aedes. A doença continua a se espalhar pelas Américas e já alcança 35 países e territórios.

Fonte: ONU Brasil.