Vereadora pede melhoria no transporte escolar da zona rural

Comunicação CMM

A zona rural de Mossoró enfrenta problemas com transporte escolar. O alerta é da vereadora Marleide Cunha (PT), feito na sessão desta quarta, 10, da Câmara Municipal de Mossoró. Segundo ela, há ônibus de má qualidade para atender estudantes da rede municipal em comunidades, como Cabelo de Nego, Pedra Branca e São Francisco.

“No transporte escolar na zona rural, existe ônibus precário, quebrando na estrada, deixando crianças de seis anos ao sol, na estrada, correndo risco, perdendo aula. Faço um apelo à Prefeitura de Mossoró que resolva o problema de ônibus velhos, porque foi divulgado que o aluguel seria de ônibus 2019, mas são mais antigos”, diz Marleide.

A vereadora também alerta para a situação dos motoristas, segundo Marleide, sem escala de trabalho. “Saem de manhã cedo e só retornam às 19h. Nesse intervalo, ficam na escola o dia todo, sem espaço para necessidades básicas, como alimentação. Que a Prefeitura também olhe para situação dos motoristas, em especial da zona rural”, frisa.

Larissa Rosado

No mesmo pronunciamento, a parlamentar lamentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, ontem, cassou o mandato da vereadora Larissa Rosado (União) por fraude na cota de gênero do PSDB na eleição de 2020.

“Causa um impacto essa decisão do TSE, porque representa redução da representatividade feminina na Câmara. Nosso sonho é que a Câmara represente o que sociedade é, homens, mulheres, negros, negras, pessoas LGBTQI+, de pessoas de todas as classes, diversificar a representação. Lamento a decisão, e continuaremos o trabalho para ampliar a representatividade e a diversidade na Câmara”, afirmou.

Economia e feminicídio

Por fim, no discurso na tribuna, Marleide Cunha comemorou o anúncio de empresa, ontem, pelo Governo do Estado, para escoamento da produção de frutas, como da Agrícola Famosa, pelo Porto de Natal, antes feito pelo Porto de Fortaleza (CE).

Também alertou para mulheres sem ter direito à vida. Apresentou dados do Fórum Segurança Pública, nos quais mostram 10 mulheres assassinadas todo o dia no Brasil. Dessas, quatro são vítimas de feminicídio, isto é, pelo fato de ser mulher.

“É um número assustador, que cresceu no último ano. Mostra que temos que avançar muito em políticas de proteção à vida e de combate à misoginia. A raiz da violência é a misoginia. Daí, precisamos de políticas de emprego, de endurecimento da lei, mudança de da sociedade, que é machista e patriarcal”, posicionou-se Marleide.

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