Valdemar Costa Neto disse à PF que triturou documentos com tom golpista na sede do PL

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, afirmou à Polícia Federal em depoimento que “não concorda” com as suspeitas levantadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, do mesmo partido, sobre a lisura das urnas eletrônicas e do resultado da eleição de 2022.

 

O trecho consta no depoimento de Valdemar à PF no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado para subverter aquelas eleições.

 

O presidente do PL foi questionado sobre as falas de Bolsonaro que, ainda como presidente da República, lançavam dúvidas sobre as eleições.

 

“Que não concorda com a fala do presidente Bolsonaro, pois já participou de várias eleições e nunca presenciou nada que desabonasse o sistema eleitoral brasileiro. Inclusive, orientou a bancada do partido a votar contra a implementação do voto impresso”, disse Valdemar.

Valdemar foi questionado em seguida sobre o fato de o PL, sob seu comando, ter pedido uma “verificação extraordinária” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas do 2º turno das eleições – ignorando, inclusive, que as mesmas urnas tinham sido usadas no 1º turno.

 

Em resposta, o presidente do PL disse que o Instituto Voto Legal foi contratado pela sigla para “fiscalizar”, e não para atender uma ordem de Bolsonaro de “questionar” o resultado eleitoral.

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