Unidades de Saúde aguardam equipamentos de segurança há mais de um ano

Desde o começo do ano passado servidores das unidades de saúde de Mossoró, em especial das UBSs, reclamam da falta de segurança e de ocorrências como arrombamentos, assaltos e arrastões. Entre os motivos apontados pelos trabalhadores para o crescimento dos problemas na área está a retirada dos equipamentos de segurança e monitoramento dos prédios após vencimento do contrato da empresa responsável com a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM).

A licitação para a escolha de uma nova empresa para instalar equipamentos de segurança como câmeras de vigilância, alarmes e cerca elétrica nas unidades de saúde do município foi realizada. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde informa que está aguardando a abertura do orçamento para iniciar a compra dos equipamentos, mesma explicação dada há nove meses.

“Estamos aguardando o orçamento abrir para começar. As câmeras serão compradas aos poucos e instaladas nas UBSs mais críticas, que não tem guardas fixos. Acreditamos que a instalação comece neste segundo semestre, assim que o dinheiro for liberado”, informa a pasta em nota.

Quando comprados, os equipamentos de segurança deverão ser instalados nas 45 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da zona urbana, além das três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital Municipal São Camilo de Léllis, no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) e na Sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Atualmente, informa a Secretaria, as unidades de saúde do município são monitoradas por uma ronda própria, feita por Guardas Civis Municipais em viaturas que passam pelas unidades ao longo do dia. Algumas UBSs, porém, devido ao alto número de ocorrências registradas, como a localizada no conjunto Vingt-Rosado, contam com a presença de guardas fixos a fim de evitar novos ataques.

Servidores temem arrastões e assaltos nas UBSs

Na madrugada desta segunda-feira, a UBS Dr. Epitácio da Costa Carvalho, no bairro Costa e Silva, foi arrombada e os criminosos levaram medicamentos de uso controlado. Assustados, servidores ressaltam, porém, que os criminosos não têm receio de atacar em plena luz do dia e que pacientes e trabalhadores da unidade já foram vítimas de um arrastão em março deste ano.