Professores da Uern aderem à paralisação nacional e discutem atrasos salariais

Integrantes de movimentos sociais, sindicatos, estudantes e profissionais de diferentes categorias realizam protestos em 12 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira, 10 de maio, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em Mossoró, as aulas na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) foram suspensas e os professores estão realizando debate sobre a conjuntura política nacional e sobre os atrasos salariais.

“Além de uma série de retrocessos nas esferas política e social, os servidores públicos potiguares agora convivem com os recorrentes atrasos em seus vencimentos. Os trabalhadores(as) da UERN já amargam 21 dias de total falta de compromisso e respeito, se somados os atrasos nos cinco primeiros meses deste ano”, declara, em nota, a Associação dos Docentes da Uern (Aduern).

Manifestantes também realizam protestos em Natal nesta terça-feira. A capital potiguar amanheceu sem os ônibus do transporte público circulando e ainda com barricada de pneus em chamas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O Dia Nacional de Paralisações e Mobilização, organizado pela Central única dos Trabalhadores (CUT) e pelas entidades que integram a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, é uma forma de pressionar os senadores, que devem votar amanhã, 11, sobre a continuidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

As manifestações acontecem ainda na Bahia, no Ceará, no Distrito Federal, no Espírito Santo, em Minas Gerais, na Paraíba, no Paraná, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.