Técnico do PSG é detido em investigação sobre racismo e intolerância religiosa

Em meados de abril, a justiça abriu uma investigação por suspeitas de discriminação racial ou religiosa quando Galtier, 56 anos, era treinador do Nice.

Por France Presse

O ainda técnico do Paris Saint-Germain (PSG), Christophe Galtier, e seu filho John Valovic-Galtier foram detidos para depor nesta sexta-feira (30) como parte de uma investigação por suspeitas de discriminação após acusações de racismo, informou o Ministério Público à AFP.

Os dois estão sob custódia policial em Nice (sudeste da França), anunciou o promotor Xavier Bonhomme.

Em meados de abril, a justiça abriu uma investigação por suspeitas de discriminação racial ou religiosa quando Galtier, 56 anos, era treinador do Nice.

O jornalista independente Romain Molina e a rede RMC Sports haviam divulgado alguns dias antes a existência de um e-mail que o ex-dirigente do Nice Julien Fournier direcionou para o proprietário do clube, Jim Ratcliffe.

Na mensagem, ele denuncia palavras discriminatórios de Galtier: “não pode ter tantos negros e muçulmanos no time”, teria dito o treinador.

 

O Cartola do Nice disse ainda que o ex-técnico da equipe acreditava que “o elenco não correspondia ao tipo de gente da cidade”.

Galtier, que nega a acusação, denunciou Fournier e os jornalistas Daniel Riolo e Romain Molina por difamação, depois que recebeu ameaças de morte pela internet.

A detenção aconteceu poucos dias antes do anúncio de seu sucessor como técnico do PSG. O espanhol Luis Enrique Martínez é considerado o grande favorito para assumir o cargo.

Apesar de ter conquistado o título de campeão da França com o PSG, Galtier foi informado no início de junho que não continuaria à frente do clube, apesar de ter contrato até 30 de junho de 2024.

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