SESAP promoveu treinamento sobre Acolhimento com Classificação de Risco do Sistema de Triagem Sul-Africana no HRTM

A Classificação de Risco é um instrumento utilizado nos prontos socorros ou unidades de pronto atendimento em urgência e emergência.

Ocorreu nesta quinta-feira, 18, o treinamento sobre Acolhimento com Classificação de Risco, que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), promovido em Mossoró, no auditório da Segunda Diretoria Regional de Saúde (URSAP), para a equipe multiprofissional da linha de frente do Pronto Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

O treinamento em Mossoró foi ministrado pelo médico da Coordenadoria de Operações de Hospitais e Unidades de Referência (Cohur/SESAP), Ricardo Augusto Garcia Volpe, responsável pela elaboração do Contrato de Metas e Resultados, voltado para a Classificação de Risco.

Para o curso, o médico Ricardo Volpe se baseou no Sistema de Triagem Sul-Africana (SATS), desenvolvida na África do Sul em 2004, onde foi elaborado um modelo que prioriza os sinais e sintomas baseado em cinco níveis e pode ser usado em serviços de urgência/emergência. Ele tem sido largamente utilizado nos serviços de emergência como maneira prática de classificar os pacientes, tanto nas grandes emergências como em ambiente pré-hospitalar, útil para reduzir a mortalidade e a morbidade, pela facilidade de compreensão, ensino, e além de ser pratico e viável.

A Classificação de Risco é um instrumento utilizado nos prontos socorros ou unidades de pronto atendimento em urgência e emergência, que tem o intuito de avaliar e identificar os usuários que necessitam de ter atendimento prioritário, baseado na gravidade clínica, potencial de risco ou grau de sofrimento.

O Acolhimento com Classificação de Risco foi intuito pelo Ministério da Saúde, pela Portaria GM/MS nº 3.390 de dezembro de 2013, com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único e Saúde (SUS). Essa portaria estabelece diretrizes para a organização do Componente Hospitalar na Rede de Atenção à Saúde (RAS), onde considera o Acolhimento como uma escuta ética e adequada às necessidades da saúde dos usuários no momento de procurar pelo serviço e na prestação de cuidados com o propósito de atender à demanda com resolutividade e responsabilidade.

O modelo de triagem Sul Africano se adapta perfeitamente a realidade brasileira, primeiro pelas grandes distorções sociais e tecnológicas dos diferentes municípios brasileiros. Alguns poucos recursos, tanto tecnológicos quanto financeiro. Segundo ele não avalia somente os sintomas e queixas dos usuários, ele utiliza também os sinais vitais o quem permite melhor assertividade na detecção das prioridades de atendimento, informou Dr. Gustaco Vital, diretor técnico do HRTM.

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