Senado, uma disputa indefinida

Com a proximidade das convenções partidárias que definirão as candidaturas e coligações que disputarão as eleições em outubro, os nomes dos candidatos ao Senado parecem estar mais definidos que os que concorrerão ao governo do Estado.

Os analistas acreditam que os senadores José Agripino e Garibaldi Alves, candidatos à reeleição, têm mais chances de vitória, por conta da estrutura partidária que possuem, o voto casado entre os dois e a presença permanente na mídia pelo trabalho do exercício dos próprios mandatos. Além do mais, estão fechados com o candidato a governador, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.

Mais recentemente, animado pelo resultado de pesquisas espontâneas em torno do seu nome, o ex-governador e ex-senador Geraldo Melo decidiu cair em campo e vem visitando municípios do Rio Grande do Norte para uma melhor avaliação de suas chances de vitória.
Geraldo Melo

Nessas visitas Geraldo tem sido acompanhado por lideranças estaduais, sobretudo dos deputados estaduais ligados ao presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira.

O Partido dos Trabalhadores terá candidatura própria ao governo, no caso, a senadora Fátima Bezerra, mas não definiu os nomes que concorrerão ao Senado. Um dos nomes cogitados é o da deputada federal Zenaide Maia que se credenciou junto às esquerdas pelos posicionamentos adotados nas votações na Câmara dos Deputados. Não se conhece ainda a segunda opção dos petistas.

Além desses nomes, surgem algumas novidades, como a candidatura da ex-atleta Magnólia Figueiredo, que filiou-se ao Solidariedade para disputar uma vaga ao Senado e José Vieira, do PSB que também colocarão seus nomes ao julgamento popular.