Secretaria de Saúde reforça importância de manter medidas preventivas contra arboviroses

Neste momento em que a maioria das pessoas está preocupada com a disseminação do novo coronavírus (COVID-19), a equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde chama atenção da população para a importância de se manter as medidas preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses.

Segundo informações da Secretaria de Saúde, em decorrência da pandemia os agentes de endemias não estão podendo entrar nas residências para verificar a existência de focos do mosquito, então é preciso que a população tenha ainda mais cuidado para evitar o acumulo de água em recipientes descobertos, além de descarte de lixo de forma inadequada, já que até uma tampinha de garrafa pode se tornar criadouro.

A coordenadora do CCZ, Teresa Cristina da Silva Moreira, informa que entre os bairros com maior número de casos de dengue este ano, estão: Abolições, Santo Antônio, Aeroporto, Planalto 13 de Maio, Santa Delmira, Alto de São Manuel e Rincão. Já os bairros com maior número de casos confirmados de chicungunya, são: Abolições, Santa Delmira, Santo Antônio, Barrocas, Aeroporto, Alto de São Manuel e Belo Horizonte. Mossoró também conta com dois casos de Zíka Vírus, ambos no Dom Jaime Câmara.

Mesmo sem poder entrar nas residências, os Agentes de Endemias tem realizado um importante trabalho de orientação da população nos bairros mais afetados, reforçando as formas de prevenção. A Secretaria Municipal de Saúde também realizou junto com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), a ação do Carro Fumacê. Já a Secretaria de Serviços Urbanos vem recolhendo objetos sem uso para evitar acúmulo nos quintais, através da ação de Papa-Treco em diferentes bairros da cidade, e limpezas de canteiros e terrenos, eliminando possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

“De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), até o momento em Mossoró foram confirmados, 595 casos de Dengue, 1.030 casos de Chicungunya e 2 casos de Zíka Vírus. Em 2019, 324 casos de Dengue, 65 casos de Chicungunya e 1 caso de Zíka Vírus”, destaca Teresa Cristina.

A Vigilância em Saúde ressalta ainda que ao verificar o início de sintomas característicos de arboviroses como dengue e chicungunya, como febre alta, dor muscular, dor dos olhos, falta de apetite, dor de cabeça, náuseas e vômitos, é importante procurar uma unidade de saúde para que o caso seja notificado. A partir das notificações é que o município consegue identificar as áreas mais afetadas e traças as estratégias de combate ao mosquito e de prevenção contra o aumento do número de casos.

Deixe um comentário