RÚSSIA AMEAÇA INVADIR A EUROPA

 

Ney Lopes

A mídia alerta que a Rússia planeja sabotagem em toda a Europa. Avaliações de agencias de segurança sugerem que agentes do Kremlin estão preparando bombardeios secretos, incêndios criminosos e ataques a infraestruturas.

A OTAN declarou preocupação com as atividades da Rússia em todo o território aliado. A Rússia tentou destruir os sistemas de sinalização das ferrovias tchecas, no mês passado. Na Estónia, um ataque ao carro do ministro do Interior em Fevereiro e aos de jornalistas foi perpetrado por agentes de inteligência russos. O Ministério da Defesa da França também alertou este ano sobre possíveis ataques de sabotagem da Rússia a instalações militares.

Recentementem, a Alemanha prometeu consequências para Moscou– numa declaração apoiada pela UE e pela NATO – devido a um ataque de hackers em 2023 ao partido social-democrata do chanceler Olaf Scholz.

Continua o escândalo, que expõe as tentativas russas de cooptar políticos europeus de extrema-direita antes das próximas eleições europeias, a serem realizadas em julho. . Um responsável dos serviços secretos disse que os esforços de sabotagem de Moscou refletem o objetivo da Rússia de exercer pressão máxima “em toda a região”. Putin está atualmente a sentir-se “encorajado” e procurará impor limites o máximo que puder na Europa, em múltiplas frentes, disse ele, seja através de desinformação, sabotagem ou pirataria informática.

Nas semanas que se seguiram à invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, mais de 600 agentes de inteligência russos que operavam na Europa com cobertura diplomática foram expulsos, causando sérios danos à rede de espionagem do Kremlin em todo o continente. Num relatório recente, analistas do Royal United Services Institute do Reino Unido destacaram os esforços da Rússia para reconstituir a sua presença na Europa, muitas vezes recorrendo a representantes. Estes incluem membros da diáspora russa, bem como grupos do crime organizado com os quais o Kremlin tem laços de longa data.

Uma situação real, que precisa ser acompanhada pelo Ocidente.

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