RN perdeu mais de 1 mil postos de trabalho no mês de março

Atualmente é maior o número de potiguares que recebem o Auxílio Brasil do que o de empregados

O mais recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontaram que o Rio Grande do Norte fechou o mês de março com o saldo negativo de 1.069 empregos formais, o que demonstra que os setores econômicos do estado mais demitiram do que contrataram, durante o período.

A perda de 1,069 empregos coloca o RN entre os quatro estados do Nordeste que tiveram saldo negativo de geração de trabalho. Além do estado potiguar, o Caged revelou que Alagoas (-10.029), Pernambuco (-6.091) e Sergipe (-2.502) tiveram mais demissões do que admissões em março. Os demais estados conseguiram ficar no verde e geraram novos postos de trabalho.

O número representa uma grande queda em comparação ao mês de fevereiro, quando o estado obteve um saldo de 1.552 empregos de carteira assinada. Essa queda considerável se deu em virtude do mau desempenho do setor agropecuário, que fechou o mês com um saldo negativo de 2.146 empregos.

Em números gerais, o estado do Rio Grande do Norte terminou o primeiro trimestre de 2022 com 437.500 trabalhadores formais com carteira assinada (excluindo o setor público). enquanto que o número de beneficiários do programa Auxílio Brasil é de 443.398 potiguares.

Segundo levantamento do Ministério da Cidadania, o Rio Grande do Norte tem 443 mil beneficiários do auxílio do Governo Federal, que substituiu o Bolsa Família como um dos principais programas de transferência direta e indireta de renda para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. No mês passado, foram injetados R$ 181,2 milhões na economia local com o Auxílio Brasil. O rendimento médio de cada pessoa cadastrada no programa assistencial é de R$ 408, valor que cobre apenas 70% de uma cesta básica em Natal (R$ 575,33).

Deixe um comentário