REMINISCÊNCIAS – PROF. MANOEL A BARRETO- III POR WILSON BEZERRA DE MOURA
PROF. MANOEL A BARRETO- III POR WILSON BEZERRA DE MOURA
PROF. MANOEL A BARRETO- III
A era de 15, mais precisamente o ano de 1915, aconteceu a histórica tragédia da Seca. A região nordestina, inconteste, nas avançadas considerações fluviométricas messe ano de 1915, a atormentou a população nordestina e, Mossoró, enfrentou a tremenda tragédia, uma calamidade que atormentou por completo a sociedade humana.
A Seca estorricou o chão, destruiu tudo inclusive a alimentação do povo que teve por alguns momentos que sair de suas terras em procura de outras sobrevivência até esmolar em regiões diferentes.
A falta de água ocasionou falecimento de pessoas e animais, transtornos na agricultura, com falte inclusive de alimentos agrícolas, enfim foi uma verdadeira catástrofe da região, ficou conhecido na história como a tragédia nordestina, quando do advento de moléstia causada pelas secas.
A população aboliu o necessário para sobreviver e essa luta em defesa da água durou anos a fio, o farmacêutico Jerônimo Rosado naquela época de trinta, fez campanhas criando chafariz e açudes, com o capricho de encontrar a solução e com todo seu esforço disse certa ocasião: “se eu não resolver o problema d`agua um filho meu resolverá”, e o historiador Vingt-um Rosado tomou a luta até encontrar a solução com instalação de estação abastecedora de água.
Tal situação abalou a estrutura do Colégio impedindo o ensino por conta de alunos e outros fatores, inclusive com a morte de pessoas causadas pela situação, o flagelo da Seca transformou a situação do Colégio em todos os aspectos.
Afinal o tempo passa as vezes para destino incerto e não sabido. Em 1918 e 1924, esteve o padre Manuel de Almeida Barreto em Macaíba na terra por pouco tempo exercendo atividades, porem no ano de 1927 por motivos de Saúde e foro íntimo o Monsenhor Barreto deixou Mossoró e a vida de Clérigo pela de professor particular na cidade de Campina Grande, Paraíba onde faleceu já no Recife motivado por uma Cirurgia em 16 de fevereiro de 1961.
Em vida um homem de visão intelectual, todos as vezes que é lembrado, dele citamos uma frase que o imortalizou de tamanho filosofismo “ As primeiras letras escritas pela manhã foram lidas pela tardes pelos grandes sábios”
Seu final de vida foi sucedido com homenagens do povo da terra com todas as regalias de um excelente profissional Religioso e educador.
Escritor: WILSON BEZERRA DE MOURA