REMINISCÊNCIAS: ESTRANGEIROS EM MOSSORÓ – COMERCIANTES

Wilson Bezerra de Moura

A história de um povo e sua região, segundo a naturalidade dos fatos, originou-se de um princípio de sua necessidade material, isto é, no primórdio dos tempos.

A região mossoroense não é diferente. O seu Ato foi balizado e consta da certidão de nascimento que a fundação de uma capela, em 1772, surgiu numa propriedade do português Antônio de Souza Machado, português de Braga e comandante das forças na Baixada do Jaguaribe, sobe a proteção de Santa Luzia.

Autorizou a fundação de uma capela em seu nome, sob a proteção e obediência a essa Santa, em atendimento ao pedido de sua esposa.

Evidentemente estava dado o primeiro passo para a criação de um povoado, uma ação humana de um primeiro lugar, Santa Luzia, Virgem de Siracusa, uma estrangeira seria por igual a luz verdadeira dos destinos religiosos das rudes criaturas desbravadoras das regiões e sertões que uma nova geração humana ia desbravando na edificação de um futuro sangue.

A Santa Luzia padroeira viria se tornar o capitulo número 1 de uma comunidade de estrutura econômica formada pela criação de gado. A raiz de prosperidade de um lugarejo se formalizou com novos estilos de vida, com visão de novos tempos, caracterizando predicação administrativa com o nome de Vila de Santa Luzia.

Os donos de terra de outros lugares, os aventureiros arremessam serras, desbravando matas e vencendo rios, vão construindo currais em terras, adquirindo o caráter de poder público com os novos avanços, desta feita com um só objetivo, levantando-se prosperidade ao futuro.
ARQUIVO RAIBRITO

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