Região Nordeste têm taxa de desocupação acima da nacional

No 4º trimestre de 2016, a taxa de desocupação, no Brasil, foi estimada em 12,0%. Esta estimativa se manteve estável na comparação com o 3º trimestre de 2016 (11,8%).

Frente ao 4º trimestre de 2015 (9,0%), a taxa apresentou elevação de 3,1 pontos percentuais. Também no confronto anual, houve crescimento desse indicador em todas as grandes regiões: Norte (de 8,6% para 12,7%), Nordeste (de 10,5% para 14,4%), Sudeste (de 9,6% para 12,3%), Sul (de 5,7% para 7,7%) e Centro-Oeste (de 7,4% para 10,9%).

A região Nordeste permanece registrando a maior taxa de desocupação dentre todas as regiões.

A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade (25,9%) continuou a apresentar patamar superior ao estimado para a taxa média total. Este comportamento foi verificado tanto para o Brasil, quanto para cada uma das cinco grandes regiões, onde a taxa oscilou entre 16,5% no Sul e 30,3% no Nordeste. Já nos grupos de pessoas de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade, este indicador foi de 11,2% e 6,9%, respectivamente.

As diferenças foram significativas na taxa de desocupação entre homens (10,7%) e mulheres (13,8%) no 4º trimestre de 2016. Este comportamento foi verificado nas cinco grandes regiões.

Por nível de instrução, a taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (22,0%) era superior à verificada para os demais níveis. Para o grupo de pessoas com curso superior incompleto, a taxa foi estimada em 13,6%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (5,8%).

COMPARATIVO – O percentual de mulheres (50,3%) na população desocupada foi superior ao de homens (49,7%) no 4º trimestre, o que se repetiu em quase todas as regiões. A exceção foi a região Nordeste, onde as mulheres representavam 48,7% da população desocupada. Na região Centro-Oeste, o percentual das mulheres foi o maior (52,9%).

O grupo de 14 a 17 anos de idade representava 8,4% das pessoas desocupadas, uma redução de 0,8 ponto percentual do 4º trimestre de 2015 para o 4º trimestre de 2016. A maior parcela era representada pelos adultos de 25 a 39 anos de idade (35,6%).

No 4º trimestre de 2016, 50,6% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 26,1% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 8,2%. Estes resultados não se alteraram significativamente ao longo da série histórica disponível.