Reflexões Teológicas: Ricardo Alfredo

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A PEDAGOGIA DA TRINDADE

Grande parte da humanidade, passa pela vida sem observa que há uma eternidade a ser enfrentada. Entretanto, o caminho aberto pelo sacrifício do Cristo, nos mostra que é necessário que ocorra o desejo de mudança real para que possamos entrar nas portas eternas. Por outro lado, existem os que não desejam nenhum tipo de mudança, no modo de viver, visto que já estar acostumado a viver como maquina humana sem parar para refletir o sentido da vida e onde passará a eternidade. É evidente, que só a ideia de parar para refletir a vida e os seus mistérios é considerando por esta geração algo cansativo e enfadonho. Assim, na complexidade das explicações da existência, a mente busca um modo de solução para dar uma resposta de fácil compreensão e de lógica do conhecimento natural. Por outro lado, temos alguns que usam o preparo científico para negar a existência de um ser superior, e passam a viver uma vida de vazio existencial .

E quando a mente em várias tentativas, não encontra uma resposta para os mistérios de Deus, está busca deixar de lado a questão complexa sem nenhuma assimilação ou compreensão da complexidade divina. No entanto, quando o assunto é fé ou está relacionado a mesma, quando abandonamos o caminho da busca pelo conhecimento na caminhada cristã, estamos abandonando o próprio crescimento da alma.

No mundo cristão, um dos temas mais complexo é a trindade ou como a teológica denomina a Santíssima Trindade. Formada por três pessoas divinas, o pai – Deus, o filho – Jesus Cristo, e o Espírito Santo. Que na verdade, o três são um só Deus.

Quando analisamos apenas com a razão ou racionalidade científica, essa verdade torna-se estranha e de difícil compreensão, pois a mente humana ainda não é capaz de absorve a ideia de três pessoas formando uma única, ou seja, como pode haver três pessoas numa só?

Certamente, se a busca for através da racionalidade científica, essa verdade deixar o pesquisador, analisador do caso, sem resposta e frustrado, diante da realidade apresentada. E as limitações da mente humana para racionalizar a questão e compreender os mistérios de Deus, agita de tal modo o pensar, que surge a descrença científica por não compreender através da inteligência a complexidade existencial de três seres num só, Deus.

E esse grande mistério, que foge da capacidade humana de compreensão, pode e é revelado através da fé, ou seja, o mistério da Santíssima Trindade não pode ser uma barreira para o não acreditar. Pelo contrário, é estimulo virtuoso para nos aproximar daquele que é transcende, Deus.

O mistério da Santíssima Trindade nos mostra somente a grande de Deus e de suas obras, as quais, dentro de nossa capacidade cognitiva, jamais serão compreendidas totalmente, como explica o apóstolo Paulo ao afirmar: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. (Hebreus 11:03)

Não quero jamais desestimular os que desejam compreender os mistérios de Deus. Todavia, a recomendação teológica, está em adorá-lo pela sua misericórdia e bondade. Como recomenda o apóstolo Paulo ao doutrinar: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido”. (1 Coríntios 13:12)

A trindade, revela um Deus que nada faz sozinho. Tudo age em comunidade, em concordância. Tendo, cada um dá trindade, um papel decisivo no plano da salvação. E está é uma lição para a humanidade que busca no individualismo a resposta para seus diversos problemas existencial.

Portanto, na pedagogia de Deus, até quando não compreendemos o sentido de algo, ou buscamos respostas sem encontrá-la, visualizamos pela fé o improvável, na demonstração do seu amor. Como explica o evangelista “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todos o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. (João 3:16-17). E assim, perpassamos unidos na esperança da glória que é Cristo em nós.

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