Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

Artigo da Semana - O GOVERNO DA CLEPTOCRACIA– [email protected]

O GOVERNO DA CLEPTOCRACIA

O Brasil é um país bom. Quando tratamos da relação, fúria da natureza e das ações humanas tempestuosas, como em outras nações. Não temos: maremotos devastadores, terremotos em grande escala, tsunamis, furações destrutivos e constantes, desertos escaldantes, princípios de guerras, fome isoladora, perseguição e tiroteios de frações nas ruas (ocorrendo apenas em lugar já dominado pelo tráfico e aceito pelas autoridades). Porém, temos governos cleptocratas, ou seja, governo de ladrões. Visto que, todas as decisões das autoridades constituídas são extremamente parciais, que sempre vão ao encontro dos interesses dos senhores do engenho, que são detentores dos poderes políticos.

É notório, o que vem ocorrendo, e sempre vai ocorrer, com as riquezas nacionais, que é o acúmulo de riquezas nas mãos de alguns poucos. Os quais são financiadores de campanhas eleitorais em troca de futuras leis e projetos que os beneficiem. E desta forma são criados programas, leis e projetos sem nenhuma lógica moral, social e ética, tendo apenas o único alvo, beneficiar seus grupinhos de apoiadores, que logo assume a função de desviar verbas públicas para manter seu líder no poder.

A cleptocracia tem como função, manter a recessão econômica, destruir os direitos civis, e implantar o modelo de corrupção viável e aceitável para a sua permanecia no poder e insuflei dos benevolência do poder.

A cleptocracia é um vírus tão contagioso que os defensores da ética e dos bons costumes, e alguns partidos políticos, quando pegos no centro do roubo, criam e espalham teorias que incluam todos na mesma fossa de lama, ao tentar fazer a isonomia do pecado como virtude reversa, ou seja, seus trombones logo anunciam ao povo que todos são ladrões, deixado a população sem rumo.

A cleptocracia é uma característica do nosso tempo, onde as coisas sólidas são trocas pelas coisas líquidas, sem o menor constrangimento. Ou seja, a vida sólida que ensina a dignidade, a honra e o justo, é vista como um atraso social, o que vem levando a população jovem a não saber o que é correto no mundo real. Porém, essa geração, sem ter fundamentos morais e ético, escolheu o politicamente correto, onde só há espaço para hipocrisia, destruição da família, desrespeito a vida e agressão física e verbal as religiões.

Diante do exposto, surge a pergunta! Como não percebemos que tínhamos tomado o caminho errado para criamos uma nação de tamanha fragilidade moral e ética? E logo se chega a conclusão, que são incapazes de resistir as trinta moedas que os acenam. Depressa, aceitam o dinheiro farto e fácil da corrupção. Por um lado, temos uma justiça que é apática e morosa na punibilidade dos corruptos e dos corruptores. E quase sempre benevolente com os políticos e empresários corruptos, deixando os processos caducarem. E desta forma, temos as narrativas de partidos e dos políticos que anunciam sua santidade pela frase “é perseguição política”. E a miséria batendo a porta do nosso povo, e anunciando a morte pelo abandono social.

A reeleição é a legitimação da política da desigualdade e da corrupção financiada pelo povo. É nela, que se dar uma licença, um cheque em branco, para a continuidade da roubalheira nacional.

Os ladrões de plantão, políticos de carreira, desviam sem o menor constrangimento o dinheiro público que deveria ser usado na educação, na habitação, na segurança e na saúde. E o pobre povo, morre por falta de conhecimento, mantendo o seu voto em troca de uma pequena porção de manjar.

Ao abrimos qualquer meio de comunicação, nos deparamos com as mesmas notícias das práticas reiteradas de corrupção. E que sempre está alinhada com alguma autoridade para encobrir a roubalheira.

Todos os níveis de governos, estão contraminados, desde o federal, estadual, distrital ao municipal. Veja só que loucura! correm contra os tais, diversos processos sem fim. E quando menos se espera, e o fato é esquecido pela população, são arquivados. Isso sim, é que é uma quadrilha bem-organizada.

Em virtude dos fatos mencionados, fica evidente que o povo ainda não aprendeu a escolher corretamente os seus representantes. E por outro lado, o poder financeiro ainda dita as normais e regras que todos deve seguir silenciosamente para não terem a sua vida destruída, pelo que a si mesmo consideram donos do poder.

Escritor: Ricardo Alfredo

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