Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

Artigo da Semana - OS MALES POLÍTICOS QUE RODEIAM A POPULAÇÃO POBRE– [email protected]

OS MALES POLÍTICOS QUE RODEIAM A POPULAÇÃO POBRE

Corrupção 

Não é surpresa para ninguém que no Brasil há uma vasta quantidade de crimes cometidos por políticos e agentes públicos. Entre eles, podemos citar: Suborno ou Propina, Nepotismo, Extorsão, Tráfico de influência, Utilização de informação governamental privilegiada para fins pessoais ou de pessoas amigas ou parentes, Compra e venda de sentenças judiciárias e Recebimento de presentes ou de serviços de alto valor por autoridades.

É da corrupção, dos desvios de fundos públicos por diversos meios que nasce o pequeno traficante, o aprendiz de ladrão, a miséria, a fome, a injustiça e o abandono social. E essa corrupção estar tão enlaçada no seio social, que para muitos é normal tirar vantagem da coisa pública.

Drogas 

Lamentavelmente, ainda temos muitos jovens que buscam nas drogas um refúgio para as dores da vida, como uma fuga da realidade. Outros buscam por novos prazeres e amenização do sofrimento emocional ou mesmo por influência de amigos.

Nestas últimas décadas, todos os países (de sistema democrático), vem discutindo a legalização das drogas, tanto para uso medicinal como recreativo. Entretanto, é notável que há por trás apenas o interesse comercial. E o que deveria ser discutido de forma séria e honesta, vem tomando proporções inviáveis para sociedade. E assim, os donos, traficantes, são senhores das comunidades agindo como capitão do mato. Matando ou mandado matar devedores ou mesmo de grupos rivais.

Infelizmente, o saldo dessa guerra é a destruição de várias famílias. E diversas vidas perdidas ao longo dos anos. E quem de fato e de direito, deveria legislar, fecha os olhos ou é apático a situação de calamidade que vive a sociedade.  E assim, o combate ao tráfico de drogas é apenas um enxuga gelo, diante da profissionalização dos traficantes.

Violência 

A maior incentivadora da violência é a impunidade, em conjunto a leis fracas. Onde os legisladores (deputados federais e senadores), fazem questão de mantê-las para que num futuro próximo não sejam julgados por elas. E a sensação que a sociedade tem é que o crime só cresce. E pior, é que o sentimento popular, demonstra que quanto mais rico, menor é a possiblidade de punição.

Por outro lado, temos uma justiça morosa, com a tendência de absolvição de réus por falhas na investigação policial ou mesmo nos inquéritos.

Paradoxalmente, temos uma diversidade de brechas na lei que apenas criam subterfúgios processuais. E dentre eles, temos o excesso de recursos protelatórios que retardam a aplicação das sanções, ou seja, da punição cabível. E o teor final, na visão da sociedade, é que a impunidade é a sustentadora do crime. Assim como, alimenta o medo dos mais desamparados sociais.

Lentidão da justiça conjunto a impunidade

Inúmeros são os problemas que levam a impunibilidade. Da falta de estrutura, falta de recursos humanos, falta de material adequando para investigação, falta de conhecimentos técnicos para averiguar ilícitos específicos como: contabilidade maquiada, operações fraudulentas na bolsa de valores, crimes cibernéticos, lavagem de dinheiro dentro e fora do país.

Por outro lado, temos um grande mal dentro do poder judiciário, que é a nomeação de juízes sem concurso público, apenas por apadrinhamento político, ou seja, devedores aos seus padrinhos. Gerando na sociedade uma desconfiança profunda nas decisões proferidas.

Saúde abandonada

Apesar do SUS tentar melhorar sua atuação, é possível verificar que os problemas ultrapassam todos os limites da decência e da moralidade, quando se trata da saúde. E principalmente, quando está, estar envolvida com políticos de carreira. O que apenas vem gerado um transtorno social.

Vergonhosamente, os mais pobres sofrem todos os tipos humilhação nas filas do SUS, desde a falta de médicos, falta de insumos, ao desafio de marcar uma consulta.

É inacreditável que existe uma portaria que regule os níveis de atenção e assistência básica a saúde dos brasileiros. Todavia, existe, é a portaria de número 4.279 de 30 de dezembro de 2010, que regula a assistência básica na saúde nos três níveis: atenção primária, atenção segundaria e atenção terciaria. Porém, vem se mostrado incapaz de reduzir gravidade de doenças e mortes.

Outro grande mal político, é a nomeação de pessoas incapazes de gerir, ou seja, de ser diretor de postos, hospitais e afins na saúde. O que vem gerando é apenas: Gestão ineficiente, Verba escassa, Longas filas de espera, Superlotação de hospitais, Falta de leitos, Desigualdade na distribuição de médicos, Despreparo dos profissionais e falta de orientação correta nos treinamento dos profissionais. e o povo mera causalidade necessária.

Inflação galopante

A inflação é como o cavalheiro da morte para os mais pobres do povo, visto que os mais humildes do povo, já é desamparado pela sociedade e entregue a própria sorte.

E de forma consciente, os políticos atuam para que a pobreza não seja amenizada, ou seja, os votos são mantidos, mantendo a pobreza e a necessidade do povo. E é desse egoísmo extremo que nasce a inflação destruidora que leva a pobreza extrema.

Um dos maiores produtores de comida e de segurança alimentar do mundo, é exatamente um país que nunca olha para seu povo. O qual serve apenas como eleitor ou mão de obra barata.

Tanto deputados federais como senadores são responsáveis pela inflação que vem matado de fome a população, enquanto eles vivem como milionários a custa de diversos sofredores desta nação.

Portanto, é notório que a atuação dos agentes políticos vem aumentado a pobreza e gerando um abismo na desigualdade social. E pior, a mensagem que passam ao povo é que essa desigualdade nunca vai tem uma ponte de aproximação, visto que eles desejam se manterem no poder a qualquer custo.

 

Escritor: Ricardo Alfredo

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