Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

A ILUSÃO DA MORTE - (Artigo da Semana) – [email protected]

A ILUSÃO DA MORTE

De acordo com a teologia mais tradicional, a criação mais amada de Deus são os homens, sopro de vida, que gerou a luz da consciência, sendo a certeza inata, de estar presente no mundo físico da criação.

Mesmo que alguns contestes, somos luzes, em formato de energia, que gerou matéria. No entanto, podemos aqui anunciar o primeiro diferencial entre a luz da consciência e a personalidade adquirida. Enquanto a luz da consciência, é o verdadeiro sopro que criou a alma vivente. A personalidade é a sombra da existência, como fruto principal da consciência da luz, sopro de vida.

Por outro lado, temos a sombra da existência, dentro de uma dualidade, corpo e alma, que dar a sensação de matéria viva (energia pujante), que é o sopro divino do criador na animação da matéria.

A consciência, luz da existência, sendo o sopro de energia do próprio Deus, é o sentimento da vida entrelaçada entre o ser criado e o criador. O que pode ser traduzida como o ser eterno, (Deus), experimentado o dom da vida através do homem, obras de suas mãos. Deste modo, o sopro divino, que é a consciência existencial, possui aspecto divino, ou seja, de Deus, e não apenas uma ação provisória, e sim, uma ação eterna. Portanto, a morte é uma ilusão, dentro do mundo da matéria.

A luz da consciência, que é o sopro da vida, após a morte física, conduz a impressão de nossas características para a eternidade, ou seja, a personalidade e as memórias que nos determinou em vida.

Não devemos confundir. O sopro de vida, a consciência, com a vida comum a outros seres vivos, como plantas, animais, etc. Pois em especial, saímos de dentro de Deus, que é a força divina. Por isso, a verdadeira vida está na consciência da imortalidade.

No processo de temporalidade, temos a personalidade, as emoções, as lembranças e o pensamento. Os quais são apenas sombras de um período vivido na matéria. Logo, a consciência, sopro divino de vida, é o verdadeiro cerne da certeza existencial, ou seja, sabermos que estamos aqui, bem presente no mundo. E é dessa, ciência, de sabemos que estamos no mundo, que apresenta a consciência de existir e saber de tudo que ocorre em sua trajetória existencial.

A trajetória da evolução da alma, é apenas a permissão do eterno, para conhecer e saber o processo de aprendizagem, chamada de vida. E, é desse saber e conhecer, que surgem diversas interrogações e evoluções. E dentre elas, estão: acreditar que no final da jornada não resta mais nada, (os materialistas); outros não acreditam em nada (os ateus); não acreditam ou deixam de acreditar (os agnósticos); compreendem que há uma imortalidade do espírito (os espiritualistas), e dessa diversidade de dogmas, doutrinas, religiões estão todos os medos e preocupações humana com a eternidade. Todavia, é bem aqui, no campo existencial que fazemos nossas escolhas e pavimentamos nosso caminho para eternidade.  E a  própria natureza existencial,  anuncia no sopro do vento, que o fazemos na vida, ecoa na eternidade.

Portanto, quando chegamos ao fim da trajetória terrena, o qual chamamos de morte, ocorre a quebra da união entre o pó da terra, e o fôlego de vida, permanecendo apenas a consciência, sopro divino, que é conduzindo a eternidade. Por isso, a morte é apenas uma ilusão, ou seja, ninguém morre de verdade, apenas troca a vida na matéria, e passa para vida em forma espiritual e eterna.

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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