Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

A HISTÓRIA DE ISRAEL E DA PALESTINA - (Artigo da Semana) – [email protected]

A HISTÓRIA DE ISRAEL E DA PALESTINA

Imagem: Google.

O Senhor disse ao rei Davi: “Portanto, agora a espada jamais se apartará da tua casa, porquanto desobedeceste a minha Palavra e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que ela se tornasse tua mulher”. (2 Samuel 12:2). Com inúmeros fatos, desde Abraão até nossos dias, os parentes do Oriente médio, descendentes de Abraão, vêm guerreando entre si, pela herança do velho patriarca.

Dentre a herança, do velho patriarca Abraão, está: à terra, a água, a religião, a liderança da nação, e por fim, a promessa da herança do reino eterno. Estes são os verdadeiros motivos, do conflito quase infindável. E é o que vem fomentando, a rivalidade e o ressentimento histórico entre todos os países do Oriente médio.

Essa rivalidade, e esse ressentimento, tem início com o velho patriarca Abraão, quando aceitou sua serva como esposa, a qual deu à luz a um menino por nome de Ismael. Anos depois, a sua primeira esposa (Sara), também lhe deu outro menino, Isaque. E o ciúme, de ambas as mães: Sara e Agar, provocou a separação da família. Onde, o velho patriarca, com o coração cortado, enviou seu filho Ismael para outra terra distante, para aplacar o ódio que se instalará em sua casa.

Mais tarde, de acordo com a promessa de Deus, ao Velho patriarca, Ismael, filho de Agar, gerou uma grande nação, que são todos os povos da palestina. E de Isaque, filho de Sara, gerou o povo de Israel. E assim, a rivalidade, e o sentimento de abandonou, criou um profundo ressentimento entre irmãos. sendo a causa geradora das guerrilhas e dos ataques de morte entre os descendentes da mesma origem. por outro lado, ao longo dos tempos, Eles vem digladiando para ser o legítimo herdeiro de Abraão.

No entanto, diz a promessa: “Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência.” (Gênesis 17:19)

Em relação ao filho de Abraão com Agar, Ismael, Deus prometeu: “Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; por que por Isaque será chamada a tua descendência. Mas também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele teu descendente.” (Gênesis 21:12-13)

Todavia, os descentes de Abraão são cobertos pela promessa de bênção de Deus, sejam palestinos ou hebreus, como declara o livro de Gênesis, que afirma: “Disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de ti. Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação”. (Gênesis 17: 18 – 20)

Estes sentimentos (de rejeição e abandono), gerou um ódio, tão desproporcional, que ambas as nações, sendo irmãos por parte de pai, são incapazes de ver e perceber, que o sistema mundano, que tem por patrocinador o inimigo de Deus, os tem levado a barbárie e a crueldade. Criando um sentimento mundial de repulsa ao que é sagrado e verdadeiro.

Israel, é o farol profético de Deus para o mundo, aceitemos ou não. E desde sua criação, ou seja, declaração do Estado de Israel. As forças invisíveis, vem trabalhando arduamente para apagar da história a promessa de vida e de proteção dada pelo próprio Criador, Deus.

E a espada, profetizada no livro de Samuel, jamais deixou o centro do poder israelita, o que fez retirar o espírito de paz daquele ambiente. E desta forma, as nações que têm a mesma origem paterna, e de religiões diferentes, como: muçulmanos (palestinos) e Judeus (israelitas), vem guerreando para impor sua fé, que consideram Jerusalém como cidade santa, terra prometida e local de encontro com o reino eternal.

Em nossos dias, o povo palestino (descendentes de Ismael), e o povo de Israel (descendentes de Isaque), invocam o direito de herança de posse das terras da palestina em virtude da sua descendência. No entanto, essa desavença familiar, é a fonte de inúmeras guerras, mortes e sofrimento em todo oriente médio.

Para o bem da verdade, os dois (Isaque e Ismael) são herdeiros legais do pai da fé. E como filhos legítimos do patriarca Abraão, são coerdeiros, da benção de Deus. Sendo a maior prova desta benção, a presença de petróleo, gás natural, grande produção de alimentos no deserto, diamantes que brotam de terra, avanços na tecnologia e na saúde, entre outras maravilhas. Além de serem grandes influenciadores na história e na religiosidade.

Quanto a nação de Israel, Deus ao chamar Abraão para uma terra distante e longe de sua família, lhe prometeu criar uma descendência numerosa. E mais tarde, lhe nasceu um filho chamado Jacó, que passou a se chamar Israel, e teve doze filhos que geraram a nação Israelita. Porém, o verdadeiro propósito de Deus, era que essa nação, fosse um reino de sacerdotes, profetas e missionários para o Senhor, proclamando-o entre os povos, a sua soberania e seu governo eterno. E assim, guiaria as outras nações de volta a promessa de vida que há no Deus eterno.

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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