Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

Artigo da Semana – A DOENTE POLÍTICA BRASILEIRA DO VALE TUDO – [email protected]

A DOENTE POLÍTICA BRASILEIRA DO VALE TUDO

Fonte: foto Google.

Terminam e começam as campanhas eleitorais, de quatro em quatro anos, e nada muda. O programa político partidário obrigatório, tem sido o momento mais cômico da TV, se não fosse trágico.

E é onde realmente começa o vale tudo para ser eleito (campanha no rádio e na TV). No conceito didático, o vale tudo, está relacionado a uma necessidade de sobrevivência, ou mesmo, nas situações de angústias profundas. Quando não, é usado para conseguir os fins, sem observar os meios.

No entanto, quando o campo é a disputa política, e o objetivo é vencer o adversário a qualquer custo, observamos uma verdade absoluta, que é o oportunismo, o desrespeito a dor dos mais carentes da sociedade, e pior, a aplicação concreta do levar vantagem em tudo, não importando os meios para conseguir.

Após eleitos, começa a rodada de negociações, chamada de unir forças para defender o povo. Mero engano, começa as negociações de cargos, lugares sem concursos, e privilégios escusos, para se criar uma base de governo. Tanto faz, se é no governo federal, estadual ou municipal, a fórmula é mesma.

E o povo, mero detalhe, que acreditou nas falácias políticas, ficam abandonados e jogados as falsas promessas que nunca são cumpridas. Até porque, as diferenças partidárias são deixadas de lado, para um objetivo comum, tirar vantagem de cada situação.

Grande parte da mídia poderosa, de forma democrática, elevam o candidato de seu interesse, e destrói a reputação de quem ela quer, e nada acontece. A explicação final é, foi apenas uma reportagem. Enquanto o povo, por meio de lavagem cerebral acreditam em cada palavra direcionada, sem saber que por trás estão interesses nada democrático, apenas financeiros e de poder.

Como sempre, no período eleitoral, vem à tona as grandes tragédias nacionais. As quais são usadas, de forma descarada, e sem respeito pelas vítimas, pelos marqueteiros políticos, num terrível desrespeito aos familiares e com a dor da comunidade. O que apenas demonstra o estilo de oportunismo político da disputa eleitoral, e o terrível desrespeito as vítimas e aos seus familiares.

As prioridades e a vontade da nação, é deixada de lado, e os quatro anos são sempre seguidos de picuinhas, mentiras, corrupção, fraudes, interesse próprio, criação de cargos comissionados para colocar os cabos eleitorais, e desvios do dinheiro público da saúde, da segurança e da educação. Então, pobre povo, de que reclamar? está tudo normal.

Enquanto continuarmos nesse brincar de votar e escolher gente sem caráter, sem preparo educacional, para dirigir os rumos da nação, do estado e do município, termos que suportar os desmandos, a corrupção, e o desrespeito às regras jurídicas e social.

A ausência de punição de fato contra essa gente, chegou ao clímax de ser necessário o povo, tomar as rédeas, e exigir dos poderes constituídos a punição adequada aos políticos e seus acéfalas, que roubam, defraudam, criam estelionatos eleitorais, desvios de verba, sonegação de impostos e nepotismo.

É mais que decepcionante e vergonhoso, a história política da nação, que é mergulhada em lama. Onde engloba corrupção, e outros males, que afundam nosso povo, numa desgraça infindável. Vem novamente se aproximado o momento para novas eleições, momento oportuno para banimos, no voto, esses políticos que são cúmplices da miséria do povo.

Esses comportamentos destrutivos da nossa política, tem eliminado os verdadeiros políticos, agentes da transformação social, que tem planos e projetos para construção da verdadeira cidadania. Enquanto isso, a classe dominante se regala em prazeres e fortunas, e a nação tem sua maioria beirando a miséria.

A manipulação dos meios de comunicação, por interesses de grupos dominantes, tem sido a estratégia cínica dos que dominam a nação, através do medo, da semente do ódio e dos muros de separação. E essa elite atrasada, dogmática e doente, gera uma nação cheia de preconceitos, maldosa e sem rumo. O que vem levando o nosso povo a achar normal conviver com bandidagem, drogas, roubos e assassinatos.  E assim, esse quadro negativo só pode ser combatido com a nossa ampla participação na democracia, que é o voto universal.

Portanto, vem chegando o momento da festa popular, a eleição e votação. Momento certo para uma ampla reforma do Estado/nação. Assim como, uma ampla reforma política com a eleição de novas lideranças. E a responsabilidade é de todo nós, onde precisamos deixar de lado, as posições ideológicas e doutrinarias para pensar no bem comum da nação.

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

 

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