Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

REFLEXÃO PARA O DIA DOS PAIS.

REFLEXÃO PARA O DIA DOS PAIS.

Neste dia de homenagens aos pais, principalmente relembrando o pai que partiu para eternidade. Fiquei a meditar e tentar buscar um parâmetro para compreender como o mundo vem mudando a alta velocidade, de forma que a certeza hoje, amanhã não será mais. E onde os conselhos antigos, ditos quadrados, e os marcos de ética, benevolência, amor e principalmente de generosidade foram trocados pela competitividade e abandono dos mais velhos.

Lentamente, a família vai caminhado para lugar incerto e de precipício. Tudo motivado pela fatalidade de escolhas erradas. Os velhos tempos, do respeito e da dignidade, foram esquecidos, e os novos pais, tem sido desrespeitado por ideais cobertas de devaneios.

Do outro lado da moeda da vida, os relacionamentos entre os pais e filhos foram abalados pela constante mudança provocada pelos ideais transtornados da falsa liberdade. E nossas crianças incorporaram essas ideias, falsas liberdades, e não dão ouvido aos seus pais, não se importam com os costumes, as tradições e os valores, e pior zombam de Deus.

Criamos os melhores meios de comunicação, e estes, têm afastado-nos e nos tornado ilhas em meio a multidão. De tal forma, que os filhos de nossa geração são inquietos e sem rumo na vida. E caminham pelas ruas e praças como zumbis.

As novas gerações de pais, abriram mão de seu papel, e terceirizaram a escola e ao mundo a formação de seus filhos. Tudo motivado pela agitação do dia a dia, pela falta de espaço/tempo, e pela necessidade ganhar o pão de cada dia. E assim, os filhos foram pouco a pouco ficando rebeldes, ingratos, soberbos e sem amor. Como já prévia o apóstolo Paulo. Ou seja, o doutor em direito mosaico, nos revela os últimos momentos, antes a gloriosa volta do Cristo, quando doutrinou: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles. Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou; E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (2 Timóteo 3:1-17)

A grande verdade é que a correria, a necessidade de sobrevivência, nos tens feitos escravos do tempo e do trabalho. E a missão de ser pai, sem perceber, é deixada de lado. E está relação de distanciamento criou uma geração insegura, insensível e incapaz.

Num mundo atípico, é preciso voltamos a base de tudo. Corrigir o percurso da família, célula mater da sociedade, e só assim teremos dias longos e de paz. E é através dela (família) que podemos revigorar os laços de humanidade que nos unem, e que foram deixados para trás. Principalmente os laços familiares que foram esquecidos em virtude do ganhar tempo e do ter.

Portanto devemos segui os conselhos do apóstolo Paulo, quando orienta os deveres dos pais e dos filhos, ao afirmar: “Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. Honra teu pai e tua mãe – este é o primeiro mandamento com promessa “para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra” Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor. (Efésios 6:1-4)

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