Queda de segundo ministro da Saúde durante pandemia irrita líderes do Congresso

Com a queda do segundo ministro em plena pandemia do novo coronavírus em menos de um mês, lideranças no Congresso reforçaram as críticas à condução do governo de Jair Bolsonaro durante a crise sanitária. Os líderes partidários na Câmara e no Senado demonstraram incredulidade e irritação após o anúncio que Nelson Teich pediu exoneração do posto após menos de um mês como ministro. Na oposição, líderes reforçaram pedido por abertura de processo de impeachment.

Na Câmara, as reações foram de irritação. O líder do DEM, deputado Efraim Filho (PB) afirmou que Teich vai “sem deixar saudade”, deixando a impressão de que nunca assumiu. “Foi praticamente um mês perdido de Ministério da Saúde no ponto mais crítico da pandemia”, completou Efraim.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP) , adotou tom semelhante ao dizer que “saiu quem não tinha entrado”. O deputado desejou sorte a Teich na carreira, mas pontuou que o médico não conseguia expor suas ideias e nem lidar com a imprensa, além de ter sido frequentemente desautorizado por Bolsonaro. “Ou seja, não fez nada de significativo nos 28 dias que ficou no cargo”.

 

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