Qatar nega escala de voo de repatriação que traria brasileiros

Por Luca Occhialini – Viagem

O voo que deveria ter saído na quinta-feira (16) não tem data para partir. Brasileiros seguem aguardando na Indonésia, Tailândia e Vietnã

O voo de repatriação trazendo cerca de 360 brasileiros do Sudeste Asiático, planejado para pousar em Guarulhos às 0h45 deste sábado (18), não tem data para decolar. A aeronave da companhia Garuda Indonesia deveria ter saído na quinta-feira (16) e feito paradas em Bali (Indonésia), Bangkok (Tailândia) e Hanói (Vietnã) para resgatar brasileiros.

A razão do atraso é que o Qatar, país onde o avião faria uma escala técnica, não autorizou o pouso. “Infelizmente o governo do Qatar, apesar dos pedidos do governo brasileiro de que se trata de um voo humanitário de repatriação, negou-se, sem maiores explicações, a conceder autorização de sobrevoo e pouso em Doha”, diz a mensagem de Whatsapp da embaixada brasileira enviada aos passageiros que embarcariam.

O pesquisador Diego Gazola, que subiria no voo em Bangkok, disse à VT que pode estar havendo uma questão diplomática entre o Brasil e o Qatar: “a maior parte dos voos de repatriação pelo mundo está sendo feito pela Qatar Airways, mas pelo Brasil ter escolhido uma companhia aérea da Indonésia para nos levar creio que tenha acontecido algum boicote”.

O governo brasileiro está cuidando dos trâmites junto com a aérea Garuda Indonesia com o objetivo de elaborar uma nova rota. A parada técnica no continente africano é uma das possibilidades. Mas nada irá acontecer antes do dia 20 de abril, disse a embaixada. Por enquanto, os funcionários diplomáticos tentam ajudar os brasileiros a se manterem nos países. “Vou para um hotel perto do aeroporto que a embaixada recomendou. Eles estão prestando auxílio e arcando com custos de estadia e refeição”, afirmou Diego a caminho da hospedagem.

O voo de repatriação trazendo cerca de 360 brasileiros do Sudeste Asiático, planejado para pousar em Guarulhos às 0h45 deste sábado (18), não tem data para decolar. A aeronave da companhia Garuda Indonesia deveria ter saído na quinta-feira (16) e feito paradas em Bali (Indonésia), Bangkok (Tailândia) e Hanói (Vietnã) para resgatar brasileiros.

A razão do atraso é que o Qatar, país onde o avião faria uma escala técnica, não autorizou o pouso. “Infelizmente o governo do Qatar, apesar dos pedidos do governo brasileiro de que se trata de um voo humanitário de repatriação, negou-se, sem maiores explicações, a conceder autorização de sobrevoo e pouso em Doha”, diz a mensagem de Whatsapp da embaixada brasileira enviada aos passageiros que embarcariam.

O pesquisador Diego Gazola, que subiria no voo em Bangkok, disse à VT que pode estar havendo uma questão diplomática entre o Brasil e o Qatar: “a maior parte dos voos de repatriação pelo mundo está sendo feito pela Qatar Airways, mas pelo Brasil ter escolhido uma companhia aérea da Indonésia para nos levar creio que tenha acontecido algum boicote”.

O governo brasileiro está cuidando dos trâmites junto com a aérea Garuda Indonesia com o objetivo de elaborar uma nova rota. A parada técnica no continente africano é uma das possibilidades. Mas nada irá acontecer antes do dia 20 de abril, disse a embaixada. Por enquanto, os funcionários diplomáticos tentam ajudar os brasileiros a se manterem nos países. “Vou para um hotel perto do aeroporto que a embaixada recomendou. Eles estão prestando auxílio e arcando com custos de estadia e refeição”, afirmou Diego a caminho da hospedagem.

Com voos cancelados e sem possibilidade de remarcação, brasileiros tentavam recorrer a alguns poucos voos que ainda partiam da Tailândia e da Indonésia, mas tinham preços exorbitantes, entre 10 e 11 mil reais. Por conta disso, uma das únicas alternativas foi recorrer às embaixadas brasileiras no exterior em busca de ajuda financeira e a solicitação de um voo de repatriação, medida tomada pelo Itamaraty em outras regiões do mundo como no Peru e nas Filipinas.

Há brasileiros, no entanto, que seguirão a quarentena forçada na Ásia. Alguns seguem isolados no Laos e no Camboja e acabaram ficando de fora do planejamento para o voo que deverá ser realizado nos próximos dias. Para conseguir um lugar na aeronave, foi necessário preencher um formulário e entrar em contato com a embaixada do Brasil, sinalizando a vontade de repatriação

Deixe um comentário