Projeto do IFRN é contemplado em edital do MEC

O projeto contemplado é acerca do queijo manteiga e e tem o objetivo de desenvolver e fortalecer a produção artesanal do produto

O queijo de manteiga é um produto único e típico do Nordeste brasileiro, não existindo em outro lugar do mundo. No Rio Grande do Norte, em especial na região do Seridó, o queijo de manteiga se transformou num símbolo da culinária local.

Isso se dá devido as suas características e ao sabor peculiar, diferente de outros queijos fabricados na região. Todos esse atrativos, deram ao queijo de manteiga notoriedade e reconhecimento dentro do território potiguar e em outros estados do Nordeste.

Reconhecendo a importância do produto para a cultura do estado, uma turma do campus de Currais Novos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Esse projeto, que busca fortalecer e desenvolver e fortalecer a produção artesanal local, foi selecionado em primeiro lugar em um edital do Ministério da Educação para projetos de promoção às Indicações Geográficas.

A ação de gestão do projeto vai apoiar a organização de produtores, qualificar os produtores inseridos na região do Seridó e organizar a articulação entre instituições parceiras. O público-alvo serão unidades produtoras de queijo de manteiga já identificadas, além de outros produtores que se disponham a elaborar ou resgatar o processo de produção do queijo tradicional e desejem formar uma rede colaborativa para apoiar as ações.

Segundo o diretor de inovação tecnológica do IFRN, João Teixeira, a cadeia produtiva do produto enfrenta problemas atualmente, apesar do valor cultural estimado. Dentre eles, está a ausência de integração e articulação entre os produtores, a formalização da unidade de produção nos órgãos fiscalizadores e as fraudes por uso de ingredientes inadequados – como o óleo de soja, a margarina, a farinha de trigo e a aratura no processamento do queijo.

O projeto inicia em fevereiro deste ano e tem 12 meses de execução. De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Ítala Mesquita, as Indicações Geográficas (IG) agregam valor, contribuem para o desenvolvimento e a valorização da produção regional e garantem ao consumidor a procedência e qualidade, indicando que se trata de um produto genuíno, que traz consigo especificidades de seu local de origem.

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