Presidente da Fecomércio afirma que taxa de desemprego no RN pode chegar a 20%

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, Marcelo Queiroz, se pronunciou a cerca dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, relativos a abril, divulgados nesta quarta-feira, 25.

Segundo Marcelo Queiroz os números de abril e, consequentemente, do primeiro quadrimestre do ano, são extremamente preocupantes e mais uma vez reforçam a necessidade do combate firme e eficiente à questão do desemprego.

“Se a avalanche de fechamento de vagas não for estancada, com estímulos à economia e retomada urgente do nosso crescimento, chegaremos ao final do ano, com uma taxa de desemprego que passará fácil dos 20%, o que seria um verdadeiro desastre econômico e social” conclui.

Em abril, o Rio Grande do Norte perdeu mais 2.652 vagas formais de trabalho que, somadas às 9.964 que já tínhamos perdido até março, acumulam 12.616 empregos fechados em quatro meses. É mais que os 12.298 que fechamos ao longo de todo o ano passado.

No caso do setor de Comércio e Serviços – grande pilar do emprego formal no estado, que responde por 48% das carteiras assinadas no RN -, foram 1.809 postos a menos em abril e já são 3.813 vagas cortadas no primeiro quadrimestre de 2016.

“Para efeito de comparação, no primeiro quadrimestre de 2015, o saldo do emprego no nosso segmento era positivo em 1.679 vagas. Vale lembrar que, até março, o IBGE já havia apurado mais de 217 mil desempregados no Rio Grande do Norte, o que equivalia a uma taxa de desemprego na casa dos 14%”, conclui.