Prefeito Cunha da Mota – Wilson Bezerra de Moura

Consta na história, e dela não devemos renunciar, os feitos que o coronel Cunha da Mota foi ao seu tempo um grande e eficiente administrador na região de Santa Luzia, com um comando brilhante em favor da comunidade.

Tudo fez para impulsionar o progresso, mas mesmo assim não se salvou de severas criticas de opositores, daqueles mais radicais que sempre existiram no decorrer da história politica.

Forte oposição enfrentou o Prefeito Cunha da Mota, capitaneada por um cidadão de nome Francisco Xavier de Miranda, conhecido por Chico Coxo, por puxar por uma perna, jornalista  polemista que por algum tempo ocupou as páginas do Jornal “A Tribuna” que circulou pouco tempo em Mossoró.

Como não bastasse enfrentou a municipalidade mossoroense, a oposição de um jornal em Natal “A Imprensa”, de propriedade do coronel Francisco Cascudo, em  cujo período o jornalista Francisco Bruno Pereira, apesar de mossoroense não mediu esforços em atingir com ataques o prefeito Cunha da Mota, argumentando gastos excessivos no município.

Esse jornalista se escudava no pseudônimo de H. Justo, usando a assinatura de Justo Leal. Enfim o próprio prefeito Cunha da Mota com habilidade investigou a ação dos opositores e desbaratou o esquema montado por H. Justo e/ou justo Leal.

Segundo comentou o jornalista Lauro da Escossia, em sua coluna Mossoró no Passado, ed. De março de 1981, o autor encapuzado como H. Justos era o jornalista Francisco Xavier de Miranda, o Chico Coxo, que pelo ano de 1915, revolucionou a imprensa em Mossoró.

Depois chegou a ser professor no Colégio Santa Luzia e diretor de um jornal “A Tribuna” que circulou com alguns números na cidade e desapareceu. Chico Coxo era um tipo de orador que entusiasmava com sua palavra convincente entusiasmava o povo e os atraia para suas ideias.

Mas, no mundo como existe atacante e atacado, não faltou quem viesse em socorro ao prefeito. Assim o jornal O Mossoroense em plena administração de seu diretor João da Escóssia não mediu esforços e abriu espaço para o poeta Tibério Burlamarque, cobrir de criticas o pseudo H, Justo, na defesa o prefeito da cidade, Cunha da Mota que tão bem trabalhou pela comunidade e, segundo opinião popular, não merecia maus tratos.