PÓS-ATENTADO – Ministério Público cria projeto de acompanhamento psicológico para amenizar conflitos entre servidores

00O episódio que acarretou no atentado contra três servidores de alto escalão do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), na sede de comando do órgão, levou a criação de um programa que deverá se estender a todas as unidades do MPRN em funcionamento no estado.

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Trata-se do grupo de acolhimento do MPRN. O projeto funcionará com a formação de grupos de até cinco pessoas, que serão acompanhados por profissionais da área da psicologia que auxiliarão em ambiente ético e seguro na resolução de possíveis conflitos e dificuldades que surjam no ambiente de trabalho.

A insatisfação motivada por medidas e decisões administrativas do órgão, foi apontada pelo servidor Guilherme Wanderley, como a causa para o atentado que feriu o Procurador-Geral Adjunto do Rio Grande do Norte, Jovino Pereira, e o promotor público Wendel Bethoveen, e tinha como um dos alvos o Procurador-geral do MPRN, Rinaldo Reis.

O projeto foi anunciado em comunicado interno que começou a circular nesta segunda-feira. O comunicado foi produzido pela Diretoria da Gestão de Pessoal do MPRN, através da Gerência de Desenvolvimento Humano e apresenta detalhes básicos da iniciativa.

A unidade destacou a criação do espaço destinado a escuta, e diálogo, com o objetivo de enfrentar as questões envolvendo o ambiente de trabalho e a necessidade de melhoria da ambiência organizacional.

“O grande objetivo é o fortalecimento pessoal e profissional por meio de apoio mutuo”, destacou o comunicado. No comunicado não foram apresentados detalhes de início e como o projeto será executado.