Pesquisa revela que memória perdida por Alzheimer pode ser recuperada

Uma equipe de pesquisadores, juntamente com o cientista japonês Susumu Tonegawa, revela a possibilidade de um tratamento que pode algum dia curar estragos causados pelo Mal de Alzheimer. A possibilidade de tratamento para a cura da doença foi anunciada nesta semana.

Segundo os pesquisadores, pessoas que sofrem de Alzheimer podem não ter “perdido” a memória, e sim, podem ter apenas dificuldades de recuperá-la.

Susumu Tonegawa, que foi laureado com o Nobel de Filosofia ou Medicina em 1987, afirma que estudos realizados em ratos mostram que estimulando áreas específicas do cérebro com luz azul, os cientistas podem conseguir que os animais lembrem experiências às quais não conseguiam ter acesso antes.

Os resultados do experimento fornecem algumas das primeiras evidências de que o Alzheimer não destrói memórias específicas, mas as torna inacessíveis.

 

Alzheimer atinge 15 milhões de pessoas em todo o mundo

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais dos portadores da doença, sendo assim, reduz as capacidades de trabalho e relação social, interferindo na personalidade e no comportamento.

No mundo, 15 milhões de pessoas sofrem com Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas.

Um aspecto fundamental da doença é a manutenção do chamado estado de alerta. O mal não reduz o estado de consciência, e os pacientes respondem tanto aos estímulos internos como os externos. Os sintomas mais comuns são a perda de memória e distúrbios de comportamento.