Papa Francisco: a guerra é o triunfo da mentira, da falsidade
O Santo Padre após o Angelus recordou o drama do Chade, da Espanha, da Terra Santa, Mianmar e Sudão. “A guerra é sempre uma derrota, sempre!”
Silvonei José – Vatican News
Após a oração mariana do Angleus deste 1º de novembro, Festa de Todos os Santos, o Papa Francisco expressou sua solidariedade ao povo do Chade, especialmente às famílias das vítimas do grave ataque terrorista ocorrido há alguns dias, bem como às pessoas afetadas pelas enchentes.
Em seguida o Papa saudou os participantes da “Corrida dos Santos”, organizada pela Fundação Missões Dom Bosco. “Queridos amigos, – disse – também neste ano vocês nos lembram que a vida cristã é uma corrida, mas não como corre o mundo, não! É a corrida de um coração que ama! E obrigado pelo seu apoio à construção de um centro esportivo na Ucrânia”.
O Papa então pediu para que rezemos pela martirizada Ucrânia, rezemos pela Palestina, Israel, Líbano, Mianmar, Sudão e por todos os povos que sofrem com as guerras.
“Irmãos e irmãs, a guerra é sempre uma derrota, sempre! E é ignóbil, porque é o triunfo da mentira, da falsidade: busca-se o maior interesse para si mesmo e o maior dano para o adversário, pisoteando vidas humanas, o meio ambiente, infraestruturas, tudo; e tudo disfarçado com mentiras. E os inocentes sofrem! Estou pensando nas 153 mulheres e crianças massacradas nos dias passados em Gaza”.
Francisco então recordou que neste sábado temos a comemoração anual de todos os fiéis defuntos. “Aqueles que podem, nesses dias, vão rezar no túmulo de seus entes queridos”, pediu. “Eu também irei amanhã de manhã celebrar a missa no Cemitério Laurentino, em Roma. Não devemos esquecer: a Eucaristia é a maior e mais eficaz oração pelas almas dos falecidos”.
O Papa concluiu desejando a todos uma boa festa na companhia dos santos. Saudou ainda os jovens da Imaculada que são bons!, acrescentou, pedindo para não se esquecer de rezar por ele.