Palácio dos Esportes revisitado

Sou despertado e ativado em meu cérebro de aposentado pelo amigo desportista e Professor de Educação Física, Beto Cabral, para um momento de esforço mental: resgatar e marejar o meu conhecimento e envolvimento com o Palácio dos Esportes, centro maior de atividade esportiva amadora da nossa cidade.

Fazedura criada no dia 27 de dezembro de 1963, pelo grande desportista e Prefeito da Cidade, Djalma Maranhão, que hoje recebe com muita gratidão, orgulho e honra o seu nome: Palácio de Esportes Djalma Maranhão.

A cidade de Natal crescia e se desenvolvia de forma acelerada em todos os seus recantos e em todas as suas áreas. Na esteira desse crescimento, fomos agraciados com uma moderna e imponente praça de esporte para abrigar nossas briosas competições amadoras.

Assim, foi criado, pelo empenho incansável do Prefeito e sua equipe, a nossa praça maior de esporte amador: o Palácio dos Esportes, situado no bairro nobre de Petrópolis, em terreno anexo à Praça Pedro Velho. Uma apoteose! Um sonho desejado por muitos admiradores e praticantes do esporte amador da cidade.

A sua agradável e surpreendente presença, de imediato, transformou-se no palco maior e festivo das noites da cidade, incrementando e valorizando em muito o nosso esporte amador e em especial o futebol de salão, que passou a ser reconhecido e respeitado em todo território nacional.

Foi palco também de brilhantes exibições de seleções consagradas no campo amadorístico; assistimos à exibição artística do basquete negro americano: os Globetrotters.

Não há dúvidas, que a existência da nova praça de esporte, o Palácio dos Esportes, transformou, embelezou e fez crescer o potencial de qualidade das nossas agremiações amadoras; as noites natalinas, com suas atividades esportivas em sua arena, tornaram-se mais animadoras, com maior brilho e qualidade festiva.

Não poderia deixar de lembrar a minha pequena participação como atleta de futebol de salão, exibida no Palácio dos Esportes, quando defendi a seleção universitária do Rio Grande do Norte (RN), que contava com o super craque Cesimar Borges – equipe: Joca, Wilton, Domilson, Cesimar e Berilo, em jogo contra a seleção universitária do Ceará, em plena ebulição do regime militar, em 1964. Saímos vitoriosos.

Não se pode jamais esquecer a figura singela e disciplinada do seu administrador PACHECO, que, com zelo e amor maior pelo seu trabalho, muito contribuiu para a história heroica da existência e manutenção do Palácio dos Esportes.

Palácio dos Esportes, símbolo maior do esporte amador do Estado, nascedouro e fazedor de atletas de excelência, que tão bem e merecidamente representaram e deram nome ao nosso Estado no cenário nacional.

Parabéns! Mantenha-se de pé como um guerreiro imbatível e inatingível. Que as flechas do abandono e do esquecimento não atinjam e não destruam a sua inabalável e inesquecível história.

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