OPINIÃO: “UM PAÍS RICO EM OURO E EM MISÉRIA HUMANA”

 

Ney Lopes

A República do Sudão já foi o maior país de África.

Cerca de meio século depois de ter se libertado do domínio colonial anglo-egípcio, a guerra entre cristãos e muçulmanos levou a um referendo em 2011, que fez nascer o Sudão do Sul, de maioria cristã.

País – No dia 9 de julho de 2011 foi declarada oficialmente a separação da parte sul do Sudão, para assim constituir o mais novo país do mundo a República do Sudão do Sul ou Sudão Meridional.

Crise- Na divisão, a República do Sudão perdeu dois terços do dinheiro proveniente das Exportações de petróleo.

A crise na economia intensificou as tensões internas.

Choques – A rivalidade entre comunidades locais já matou cerca de 400 mil pessoas, somadas às fortes inundações que atingem o local e a pobreza extrema.

O país está colocado entre as dez mais preocupantes crises da humanidade.

Cresce a escalada da tensão e violentos confrontos.

Disputas entre as facções são frequentes.

Ouro – Em 2012, considerada como uma “dádiva de Deus”, foram descobertas reservas de ouro, suficientes para aliviar a difícil situação econômica do país.

Entretanto, a chamada “febre do ouro” transformou-se em maldição, até hoje, pela intensificação da luta pelo controle do território.

O resultado foram soterramentos e desmoronamentos, além de doenças em decorrência do envenenamento por mercúrio e arsênio, usados ​​para processar as pepitas do metal.

Pobreza – Mais de 70% da população é analfabeta. As taxas de mortalidade infantil também são elevadas e o número de mães que morrem durante os partos é alto.

Estima-se que aproximadamente 45% da população não possua acesso a nenhuma fonte de água potável.

Miséria – Apesar de recentes acordos, bem como dos esforços da ONU e de alguns países vizinhos, as diferenças entre os dois países estão longe do fim.

É aí que fica demonstrada que a riqueza transbordante do ouro, serviu apenas para o agravamento da crise socioeconômica, que assola a maior parte dos habitantes sudaneses, transformando um país rico em depósito de miséria humana e conflitos sectários.

Olho aberto

Armas – Mesmo com tentativas de manter segredo, divulga-se a existência de peças da China em armas russas usadas na Ucrânia.

Dumping – No mês passado, entraram no Brasil quase 3 milhões de pares de sapatos provenientes da China (quase 70% do total importado).

Com um preço reduzido de apenas US$ 1,72 por par (o menor desde 1997).

É o caso típico de “dumping”, ou seja, os chineses baixam o preço e promovem a concorrência desleal com a indústria brasileira.

Talento potiguar I– O médico conterrâneo Rodrigo Furtado lançou ontem, 19, em Natal o seu livro ‘Médico de Trincheira’.

É a história de sua luta contra o Coronavírus no Hospital de Campanha montado no Pacaembu, SP.

O autor atuou no Hospital Israelita Albert Einstein em SP, durante a pandemia da Covid19 em 2020 – 2021 – 2022.

Tem especialidade em pacientes críticos – terapia intensiva e cuidados paliativos.

Talento potiguar II– Rodrigo é filho do renomado ortopedista Geraldo Furtado, já falecido.

Na juventude foi amigo do meu filho Ney Jr, que na Eternidade se regozija pelo seu sucesso e reconhecimento do seu talento.

Inconfidência Mineira I – Amanhã comemora-se a Inconfidência Mineira, uma   revolta, organizada pela elite socioeconômica da capitania de Minas Gerais contra o domínio colonial português.

O motivo foi a  insatisfação local pela cobrança de impostos.

Inconfidência Mineira II- Tiradentes, um militar, que participou da Inconfidência Mineira.

Era um homem pobre e muito idealista, com sentimento de nacionalismo.

Devido ao seu espírito de liderança,  transformou-se no único dentre os inconfidentes (a maioria empresários) a assumir a participação na conspiração.

Inconfidência Mineira III – Depois de três anos preso, Tiradentes, no dia 21 de abril de 1792, é enforcado, decapitado e esquartejado.

A cabeça encravada num poste e exposta em praça pública de Vila Rica, nunca mais foi encontrada.

Inconfidência Mineira IV- Tiradentes só foi reconhecido como herói 98 anos após sua morte.

Em 1870, o movimento republicano o elegeu como mártir cívico-religioso e antimonarquista.

Inconfidência Mineira V – Apesar de não ter se casado, Tiradentes deixou dois filhos.

Tinha relacionamento com a viúva Antônia Maria do Espírito Santo.

Inconfidência Mineira VI – Tiradentes é o “patrono cívico da nação”, ou seja, o único brasileiro que tem sua data de morte como feriado.

Inconfidência mineira VII – Tiradentes nunca usou barba e cabelos longos.

Na hora do enforcamento, ele estava de cabelo raspado e barba feita

 

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