OPINIÃO: “O VAI E VEM DE LULA”

 

Ney Lopes

O presidente Lula tenta viabilizar-se como mediador de eventual acordo para encerrar o conflito da Rússia com a Ucrânia.

Não tem se saído bem.

O ministro Celso Amorim o assessora e adota estilo superado nas relações internacionais.

Viagem – Celso Amorim encontra-se na Ucrânia, após viajar 12 horas de trem.

Terá dificuldades de diálogo com Zelensky, diante das posições de “vai e vem” do governo brasileiro.

A Ucrânia foi invadida em fevereiro de 2022 pela Rússia e passou a receber doações de armamentos dos Estados Unidos e nações europeias.

Contradições – Em viagem à China em abril, Lula disse que esses doadores estariam incentivando o conflito.

Dois meses antes de ir à China, Lula visitou o presidente americano, Joe Biden, e falou o contrário.

Condenou a Rússia pela violação territorial na Ucrânia, desrespeito ao direito internacional, mortes e ataques.

Criméia – Em Abu Dhabi, Lula declarou que a Ucrânia poderia ceder a Crimeia à Rússia.

A proposta foi rechaçada por Kiev, que considerou uma gafe.

Em 1954, a Crimeia foi anexada à Ucrânia, pelo então secretário-geral soviético, Nikita Khrushchev.

A Ucrânia considera que a Crimeia é um território nacional, ocupado pelos russos.

Holanda – Ontem, 9, ao receber em Brasília o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, aliado da Ucrânia, Lula mudou novamente o tom do seu discurso.

Afirmou que a Ucrânia e a União Europeia têm suas “razões” na guerra contra a Rússia e que o governo brasileiro condena a invasão do país pela Rússia.

Posições contraditórias – Observa-se, que Lula acumula posições antagônicas no conflito ucraniano, uma contradizendo a outra, o que é inapropriado para um mediador.

Usa a estratégia de Chacrinha:

Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar”.

Olho aberto

Dr. Gomes – Faleceu em Natal o devotado médico, Dr. Francisco da Silva Gomes, 95 anos,.

Um dos fundadores do Hospital Memorial São Francisco.

Deixou um legado de decência e dignidade.

Transporte coletivo I – Esse é um problema crônico nas cidades.

Arrisco um palpite: o futuro prefeito de Natal adotaria a gestão estratégica de custos, usada pelas empresas privadas.

Essa estratégia buscaria conhecer a realidade de toda a cadeia de valor no transporte público, desde a aquisição da matéria prima, até o consumidor final.

Transporte coletivo II – Uma Consultoria externa, de grande credibilidade, elaboraria esse estudo, fiscalizada por usuários e proprietários de coletivos.

As conclusões orientariam os reajustes de tarifas, com base na realidade dos custos.

Novo acadêmico – O prefeito de Natal é eleito para Academia Norte-rio-grandense de Letras e ocupará a cadeira 6, de Carolina Wanderley. Parabéns.

Enquanto isto – Enquanto aumentam as disputas internas por cargos nos governos, o União Brasil no RN, liderado pelo senador José Agripino, anda pelo interior e consegue adesões de peso para as eleições municipais.

Derrotas – Diagnóstico pragmático sobre as causas das derrotas do governo no Congresso aponta a distribuição de ministérios a aliados, sem ceder os poderes decisórios, “centralizados” no próprio presidente da República, e material concentrado” no PT.

Brasileiro preso – George Santos, 34 anos, primeiro republicano gay a ser eleito para o Congresso norte-americano, está preso em Nova York.

Filho de imigrantes brasileiros, Santos é investigado por mentir durante a campanha em 2022, além da acusação de roubo de fundos públicos eleitorais.

Rita Lee – Padroeira da liberdade, como gostava de ser chamada, morreu aos 75 anos com histórias e detalhes curiosos de sua vida.  

Filha de um dentista americano e uma dona de casa italiana, Rita nasceu em 31 de dezembro de 1947, em São Paulo.

Como era data do réveillon mudou depois o seu aniversário para 22 de maio, que é o dia de Santa Rita de Cássia.

Marolinha –Na América do Sul, com exceção de Equador, Paraguai e Uruguai, os demais países são governados pela esquerda.

Porém o desempenho desses governos demonstra acentuada queda de popularidade, cenário internacional desfavorável, população polarizada e uma base frágil no Congresso.

Já se pode dizer, que a onda vermelha na América Latina não passa de uma “marolinha”.

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