OPINIÃO: “GOVERNO USA MEIO AMBIENTE PARA FREAR O AGRONEGÓCIO”

 

Ney Lopes

Hoje o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado pelo Programa das Nações Unidas, em 1974.

Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.

O meio ambiente é o principal aliado do agronegócio.

O aproveitamento econômico não conspira contra o ambiente, desde que regulado.

As terras índígenas, por exemplo, não são templos sagrados  “per omnia saecula saeculorum” (Para todo o sempre; para toda a eternidade).

Desde que não ocupadas e provado que o aproveitamento não afetará o meio ambiente devem ser objeto de exploração econômica.

O Canadá, por exemplo, fez isso e parte dos lucros das ocupações é usado para melhoria da qualidade de vida das populações nativas, com postos de saúde, educação, conjuntos habitacionais etc.

Constatei núcleos habitados por indígenas à beira das estradas asfaltadas.

Está provado que para integrar o nativo à sociedade, através da aculturação, um dos meios é a exploração dessas grandes áreas, onde existem riquezas latentes.

O meio ambiente envolve todas as coisas com vida e sem vida e que afetam os seres humanos.

O “agronegócio” compreende o setor agrícola e agropecuário, que participam de um mercado em que ocorrem compra e venda, além de oferta e procura

Atualmente, o agronegócio é um tema debatido no Brasil, por ser um dos setores mais importantes para a economia e movimenta cerca de 100 bilhões de dólares.

As posições ortodoxas, assumidas pela Ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, se contrapõem a evolução técnica e racional, sem danos para a natureza, do agronegócio nacional.

Mesmo diante dessas dificuldades criadas pelo governo, o crescimento de 1,9% da economia no primeiro trimestre do ano foi decorrência do desempenho do nosso agronegócio, que impediu a queda mais acentuada da indústria.

Infelizmente, o presidente Lula, desde a campanha, só tem lançado farpas contra o agronegócio.

Segundo dizem, a razão é não ter sido votado nessa área na última eleição, o que não se justifica.

O que está em jogo são os interesses econômicos do país.

Recentemente, em uma feira agrícola na Bahia, disse estar ali para “fazer inveja” a “alguns fascistas de São Paulo”, numa clara alusão aos representantes da Agrishow, de Ribeirão Preto, evento tradicional do agronegócio.

O governo deveria ter como objetivo o crescimento do país, prestigiando uma atividade econômica que produz alimentos e contribui para corrigir as desigualdades sociais.

Não se pode admitir que se antagonize esse setor da economia, nem, muito menos, sugerir que seus empresários são “fascistas”.

Os problemas ambientais da Amazônia não podem ser debitados ao agronegócio, hoje respeitado em todo o mundo.

As empresas lá existentes usam tecnologias avançadas, tais como, materiais biodegradáveis, satélites e drones para monitoramentos, adoção de biocombustíveis, carros elétricos, eólica e solar, que auxiliam na proteção ambiental, redução de custos e maximização dos lucros.

Além disso, o agronegócio nacional tem se preocupado com a gestão ambiental rural.

É através dessa gestão que são identificadas as necessidades, tais como, possíveis impactos à natureza, melhoria nos processos, adequações preventivas e corretivas, e demais atividades ligadas ao meio ambiente.

Espera-se que sejam dissipadas as nuvens turvas e os conflitos atuais, de forma que a preservação do meio ambiente e o agronegócio progridam de forma sustentável.

Até porque, “sabotar” o agronegócio brasileiro é fazer o jogo das grandes potencias, a começar dos Estados Unidos, que concorrem com o nosso país, na oferta de produtos agrícolas e alimentos básicos.

Na prática, o que se vê é o governo, em nome de preservar o meio ambiente, freando o agronegócio.

Quem se diz nacionalista precisa refletir, para não se transformar em “inocente útil”.

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