OPINIÃO: “ECONOMIA SUGA RIQUEZA E EMPURRA PARA O TOPO”

 

Ney Lopes

Esteve em Portugal. Muhammad Yunus, “inventor” do microcrédito, Prémio Nobel da Paz em 2006, que virou celebridade internacional, com o seu empenho em dar assistência aos necessitados.

Ele alerta para o fato de que frutos da economia beneficiam apenas um punhado de pessoas.

É uma máquina de sucção.

Uma máquina que suga toda a riqueza de baixo e a empurra para o topo, favorecendo os mais ricos.

Quase pode dizer-se, que 1% da população mundial possui 99% da riqueza do Mundo

Soluções – Ele busca permanentemente soluções inovadoras para os problemas, que tornam o mundo mais desigual e injusto.

Após a pandemia, se empenha no que chama a teoria dos três zeros: Zero aquecimento global. Zero concentração de riqueza. Zero desemprego.

Ideia concreta – Yunus não ficou apenas na teoria.

Fundou um banco para reduzir a pobreza, no qual é presidente e o governo de Bangladesh o principal acionista.

O Grameen Bank oferece ativamente microcrédito para milhões de famílias.

Afirma que é impossível ter paz com pobreza.

Paz & guerra – A guerra não passa despercebida ao Nobel da Paz:

“Temos um grande orçamento para a defesa, mas temos um orçamento para a paz? ”, questiona. “Temos uma indústria bélica de fabrico de armas, mas temos uma indústria de paz? ”. “Esta é a nossa mentalidade: falamos da paz, mas investimos nas guerras”

Utopia – Muitos dirão, que o pensamento de Muhammad Yunus é pura utopia.

Porém, não será a utopia que devemos procurar atingir, senão totalmente, pelo menos aproximarmo-nos dela?

Não será este o desígnio do ser humano?

Yunus demonstra que vale a pena desafiar, na procura de novas soluções.

Olho aberto

Janja I – A primeira dama, Janja Silva, foi as redes sociais para descrever detalhes da coroação do rei Charles III.

Contou que teve de procurar uma profissional de beleza ás pressas em Londres para fazer cabelo e maquiagem.

Janja II – Lamentou ainda a ausência da Duquesa de Sussex, Meghan Markle, na cerimônia.

Declarou que é “fã” dela e a “gente ainda vai se encontrar em outros momentos”.

Partido – Cada eleição é provado  não existir partido no Brasil.

No máximo, existem bancadas temporárias.

Prevalecem os interesses de última hora.

Veja-se: Carlos Eduardo, Zenaide Maia e Jaime Calado, somente estão sendo notados como viáveis na eleição de 2024, por mudarem de partido.

Fidelidade, amizade e atenções nada valem.

“Jogo bruto”!

Turquia – Confirmado segundo turno na Turquia.

Eleitores voltarão às urnas, no dia 28 de maio.

Pleito deste ano é a maior ameaça a Erdogan há duas décadas no poder.

Dobradinha – Eleição presidencial de 2024 teria a dobradinha Tarcísio de Freitas (Rep) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como vice. Pesquisas iniciais foram consideradas “animadoras”.

Evidenciaram o caráter técnico de Tarcísio, associado ao apelo popular de Michelle

Agressividade – De forma agressiva, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann logo detonou Michelle Bolsonaro, chamando-a de Santa do pau oco”.

Título honorífico – Vereadores de Curitiba devem revogar o título de Cidadão Honorário do ministro Gilmar Mendes.

O ministro declarou, em entrevista, que “Curitiba foi o germe do fascismo”.

Lula – Os comentários são de que o presidente anda abalado e desiludido com o seu terceiro mandato.

Entre 2003 e 2010, ele governou com aliados no comando do Parlamento, influía no Banco Central, além de gozar de uma popularidade incontestável.

Agora, tudo é diferente.

Haddad I- A maior dificuldade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é a bancada do PT, que alimenta o “fogo amigo”.

Além disso, o presidente de Câmara, Arthur Lira e os dois grandes blocos formados na Casa se movimentam para engessar a política fiscal, salvo se o governo atender a chamada “avenida Paulista”.

Haddad II – Recorde-se que o sucesso do Plano Real foi o apoio do então presidente FHC ao seu ministro da Fazenda Pedro Malan.

Quem trombou com ele, acabou afastado do governo.

Exemplo, Clovis Carvalho, da Casa Civil, que era amigo pessoal do presidente.

Novidade – A OMS definiu diretriz inédita e deixa de recomendar o uso de adoçantes para o controle de peso.

A Organização afirma que as pessoas devem considerar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares, como consumir mais frutas ou bebidas naturais.

(Coluna “Por trás da notícia” publicada no jornal AGORA RN)

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