O SILÊNCIO DE DEUS – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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O SILÊNCIO DE DEUS

As sagradas Letras tratam deste tema de forma esclarecedora e objetiva, quando ensinam em suas páginas que todo o aprendizado e evolução espiritual, que vêm através do silêncio de Deus. É exatamente quando aprendemos a nos conhecer e saber o limite de nossas forças e da nossa fé.

Há momentos na vida que tudo parece pedido, e que Deus nos esqueceu, já que a tempestade vem com mais força, e ficamos aflitos e sem entender o agir de Deus em nossas vidas.

É bem verdade, que para o justo tudo é difícil e complicado, até porque ele não faz parte do sistema dominante, o qual é o sistema mundano, que valoriza todas as práticas que fere os bons costumes, a ética, a fé e a relação com o Eterno.

Eis alguns versículos que podem consolar e dar ânimo aos que se encontram em tribulações, perseguições, angústias e dores. Leia e reflita. Assim, você encontrará paz em meio à tempestade.

1- A presença constante de Deus na vida do seu servo – “Serei contigo, não te deixarei, não te desampararei”. (Hebreus 13:5). Este versículo ensina que a tempestade seja intensa e nos impeça de ouvimos a voz de Deus, ou mesmo compreendê-la, ele sempre está presente e trabalha em favor de quem nele confia.

2- Lamento intenso em dias de angústia – “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?” (Salmo 22:1). O silêncio aparente de Deus, nos faz sentir uma sensação de desamparo diante do sofrimento.

3- O sentimento de ser esquecido – “Até quando, SENHOR, me esquecerás para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?” (Salmo 13:1-2). Este versículo demonstra um momento de profunda angústia pelo sentimento de ausência da serena presença de Deus.

4- Um justo em Aflição – “Clamo a ti, ó Deus, mas não me respondes; fico em pé, mas não me atentas.” (Jó 30:20). Algumas vezes na vida, temos que enfrentar a peleja e a tempestade, no entanto, o segredo é permanecer confiante na vitória.

5- Dúvidas decorrentes da angústia – “Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó SENHOR? Ficarias calado, e nos afligirias tanto?” (Isaías 64:12)

6- A pergunta da alma cansada – “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Habacuque 1:13)

7- O poderoso Eterno – “Se ele aquietar, quem, então, inquietará? Se encobrir o rosto, quem, então, o poderá contemplar, seja para com um povo, seja para com um homem só?” (Jó 34:29)

8- A ausência de resposta que gera dor – “Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos os assolarei e juntamente devorarei”. (Isaías 42:14)

9- O clamor – Ó Deus, do meu louvor, não te cales! (Salmos 109:1)

10- O silêncio do amor – “O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. (Sofonias 3:17)

11- Petição ao Senhor – “A ti clamarei, ó SENHOR, rocha minha; não emudeças para comigo; não suceda, calando-te tu a meu respeito, que eu me torne semelhante aos que descem à cova”. (Salmos 28:1)

 12- A promessa – “Por amor de Sião, não me calarei, e por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa”. (Isaías 62:1)

13- Um pedido ao Eterno – “Ó Deus, não estejas em silêncio! Não cerres os ouvidos nem fiques impassível, ó Deus”! (Salmos 83:1)

Portanto, o silêncio de Deus, é porque Ele está trabalhando em seu favor. E é exatamente por este motivo que não há necessidade de pânico ou de desespero. Visto que o melhor caminho, quando chega a aflição, é que busquemos estar em comunhão constante com Deus. Tendo o olhar fixo na promessa da vida eterna, a qual são as riquezas de Cristo. Então, resta-nos guardar a fé, confiar nas promessas, sabendo que sua fidelidade dura para sempre. Mesmo que não possamos compreender seus propósitos, permanecemos firmes como vendo o invisível.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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