O CAMINHO – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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O CAMINHO

Nada nesta vida pode nos tornar melhor ou mesmo superior a outro ser humano. Cada instante, cada momento, cada respiração, nos ensina que somos iguais e diferentes apenas em ações e generosidade.

A graça de abrir os olhos e receber no rosto os raios de sol do amanhecer, já é uma doce lição para simplesmente sermos melhor hoje do que formos ontem. Essa construção e reconstrução de si, é uma luta intensa contra os males que afligem a alma humana. E no deserto da solidão e da angústia, fruto da miséria humana, só podemos receber a cura da alma, com atos de bondade, humildade e empatia.

E quando, o coração estiver cheio de bondade, humildade e empatia, então chegarmos na plenitude da evolução da alma humana e criarmos asas para a eternidade. E neste ponto, compreenderemos que ser melhor é servir a quem sofre, ao desesperando, ao solitário, ao doente sem ajuda, ao cego sem rumo, e servir nos mostrar a verdadeira grandeza do propósito da vida. Sirva!

O inesgotável amor de Deus, que se dissipa em luz da sua generosidade, nos deixa desnudos da vaidade, do orgulho e da prepotência e nos conduzindo a graça de ser melhores.

Lamentavelmente, muitos ainda fazem de sua beleza, riqueza e posição social uma glória entre os homens. Entretanto, assim como o sopro do vento, passa a glória humana. E tudo se torna fugaz e de momentos que se perdem ao longo da estrada chamada vida.

Tudo, tudo envelhece e morre, eterna lição. Assim como a beleza é passageira, as riquezas efêmeras e as posições sociais ilusões. E no final só nos resta o que de bom realizamos na vida.

Na imposição da sociedade queremos sempre chegar em primeiro, no entanto, já é o bastante chegar. E chegar, respeitado o caminhar de cada um, de todos, pois cada ser tem seu próprio ritmo e sua condição de que o eterno deu. Então, na busca ser melhor cada dia, precisamos compreender e respeitar os anônimos que cruzam o meu caminho.

Estes anônimos, são colocados pelo eterno para aprendermos juntos o valor da amizade, do respeito e da generosidade. Mesmo não tendo a mesma condição de oportunidade oferecida pela vida, estes anônimos são obras de Deus no mundo repleto de caos. Acolha-os!

Um dia chegaremos diante do Eterno, e a pergunta final é: “a quem servistes?” então é preciso hoje, encher as mãos de bondade, que são flores na eternidade. De empatia, que é a luz que ilumina a estrada da vida eterna, e de humildade, que é a estrada que nos conduz ao Rei eternal.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

 

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