Notas da Redação

DOBRADINHA

Agripino e Garibaldi

Parece afastada a ideia dos senadores José Agripino e Garibaldi Alves participarem de palanques diferentes nas próximas eleições. Os últimos acontecimentos na política potiguar levam a entender que haverá convergência das duas forças para um mesmo palanque.

ZENAIDE
O contrário acontece com a deputada federal Zenaide Maia que perdeu espaço e se afasta do partido republicano, dirigido no RN pelo irmão João Maia. O ex-deputado federal pretende retornar à Câmara dos Deputados e Zenaide deverá se filiar, possivelmente no PCdoB.

MOTTA
Rafael Motta era vereador, em Natal, de onde saiu diretamente para a Câmara dos Deputados. Na época, o pai, deputado Ricardo Motta era presidente da Assembleia, importante aspecto para sua vitória. Candidato à reeleição, não contará mais com a ajuda que teve em 2014.

ROBINSON
Assessores políticos do governador Robinson Faria discordam da teoria de que sua candidatura à reeleição está inviabilizada. E lembram que, em qualquer situação, um governador de estado inicia a campanha com cerca de 30% das intenções de votos. E apostam no segundo turno.

CANDIDATOS
No Caso de Robinson não disputar a reeleição, Carlos Eduardo e Fátima Bezerra são os nomes mais cotados para o embate final. Nenhum dos dois quer aproximação com o atual governador que poderá, no primeiro turno, apoiar outro nome que possa ser levado ao segundo turno.

AVALIAÇÃO
O critério de avaliação dos parlamentares varia de acordo com pesquisador. Fátima Bezerra foi incluída no site políticos.org.br, entre os piores parlamentares do RN. Por outro lado, o Prêmio Congresso em Foco classificou a mesma Fátima entre os 10 melhores senadores do país.

TIÃO
O empresário Tião Couto não esconde o desconforto existente em seu partido, o PSDB. Para ele, a metade dos tucanos está do lado de cá e a outra do lado de lá. Como vice-presidente do diretório regional, discorda da posição do presidente, deputado Ezequiel Ferreira de Souza.

REFINARIA
Partiu da Câmara Municipal de Mossoró o protesto contra o rebaixamento da Refinaria Clara Camarão, atingindo a cadeia de petróleo potiguar. A vereadora Sandra Rosado registrou seu protesto e cobrou apoio do governador e da Bancada Federal para reverter essa situação.

REJEIÇÃO
O presidente Michel Temer paga elevado preço por conta do impeachment da ex-presidente Dilma, processo em que teve participação ostensiva. As pesquisas mostram que muitos dos entrevistados o consideram o Antilula, sobretudo na Região Nordeste.

MILITARISMO
Muita gente tem saudade de um tempo EM que não viveu, e isso é muito perigoso. O simples fato de admitir a volta do regime militar é uma prova de irresponsabilidade e despreparo de muitos jovens para a democracia.

DEM
Com o deputado Rodrigo Maia, DEM, ocupando a presidência da Câmara dos Deputados o Democratas passou a ter mais força nas articulações políticas e deverá receber a filiação de nove deputados federais, todos oriundos do PSB que insatisfeitos com a legenda.

MUDANÇAS
O DEM pretende apresentar um programa de reformas apoiando o empreendedorismo, mais apoio à educação, segurança pública, redução da redução da maioridade penal para crimes hediondos, para atender os extremos, facilitando a vinda de parlamentares de outros partidos.

MUDANÇAS
A base aliada no Congresso quer que o presidente Temer antecipe a reforma ministerial, dando vez aos que lhe permaneceram fieis quando da votação do pedido para que ele fosse investigado no Supremo Tribunal Federal. É precisa firmeza para garantir a votação das reformas.

CENTRO
A polarização da disputa entre Lula e Bolsonaro mostrada nas últimas pesquisas estimula a união das forças de centro para evitar que a presidência da República seja ocupada por radicais da esquerda ou da direita. A candidatura de Lula estimula o crescimento de Bolsonaro.

PROBLEMAS
A última coisa desejada pelo presidente Temer é que seus ministros criem mais dificuldades à imagem do seu governo. A ministra Luislinda Valois, filha de motorneiro, mãe lavadeira e neta de escravos destoou ao reivindicar supersalário, afirmando que o salário de ministro “se assemelha ao trabalho escravo.”