Notas da Redação

 

INSERÇÕES

Pelas declarações do ministro Fábio Faria, o incrível aconteceu. Por mais esperta que seja a assessoria do presidente Jair Bolsonaro, cochilou e, segundo ele, deixou de divulgar 154 mil inserções de campanha eleitoral, somente em rádios no nordeste. Realmente, muito difícil de acreditar.

PROVAS

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas para que sejam apresentadas provas que comprovem os números apresentados por Faria. Caso as acusações não sejam comprovadas, a coligação do presidente poderá ser enquadrada em crime eleitoral.

JEFERSON

O episódio envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson pode não ser decisivo para derrotar o presidente Bolsonaro, mas tem sido visto como representando um forte prejuízo na reta final de campanha, pois tem poder para afastar os eleitores indecisos e de centro, necessários para conquistar nos últimos dias, numa eleição considerada extremamente acirrada.

GRATUIDADE

Os que estão contra a gratuidade nos transportes públicos para o segundo turno das eleições argumentam que, entre os motivos alegados para a abstenção no primeiro turno, a falta de transporte não foi destaque entre os entrevistados. Mas, por que ser contra esse pequeno benefício para os mais pobres?

TIROS

A Polícia Civil descartou motivação política para os disparos de arma de fogo registrados durante uma carreata com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT), na cidade de Macaíba, Região Metropolitana de Natal, na noite de domingo (23). Em virtude dos tiros, o evento foi interrompido.

REDES

Na reta final da campanha, aumentaram os acessos dos seguidores de Lula e de Bolsonaro no. Twitter, Instagram e Facebook. Nessa área, o presidente Bolsonaro ganha disparado em relação a Lula. No instagram, por exemplo, Bolsonaro tem 23,8 milhões de acessos enquanto Lula tem apenas 8,9 milhões. Esses números têm aumentado.

ALAGOAS

Os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, assinaram três decisões distintas ontem no sentido de liberar a volta de Paulo Dantas ao cargo de governador de Alagoas.

JUSTIFICATIVA

Para o ministro Gilmar Mendes, “a imposição de tão grave medida cautelar no período de quinze dias antes da realização das eleições tem o potencial de impactar ou desequilibrar de forma injustificada a livre manifestação das urnas, o que não deve ser admitido à luz dos princípios e parâmetros acima descritos de neutralidade, livre concorrência e paridade de armas eleitorais”.

COMPETÊNCIA

O ministro Barroso, por sua vez, viu ‘dúvida razoável’ quanto à competência do STJ para supervisionar o inquérito instaurada contra o governador de Alagoas. Segundo o ministro ‘embora graves e reprováveis’, as condutas sob suspeita ‘não parecem estar relacionadas com as atribuições inerentes ao cargo de governador’.

 

 

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