Notas da Redação
TENSÃO
O Brasil comemora os 199 anos de sua independência com preocupação. Tudo por conta do presidente da República, Jair Bolsonaro, promover manifestações que defendem mais poderes para o Executivo e quebra da ordem democrática.
ISOLAMENTO
As manifestações de apoio ao presidente Bolsonaro estão organizadas em centenas de cidades sendo as mais importantes em Brasília e em São Paulo, onde ele deverá discursar. Os presidentes dos demais Poderes, Legislativo e Judiciário não participarão dos eventos.
CHOQUE
Grupos de esquerda também programam atos em quase 200 municípios e as autoridades da segurança pública tiveram de criar esquemas de policiamento para evitar o choque entre os manifestantes, de lado a lado.
COMÉRCIO
Alguns mais espertos montaram barracas para a venda de lembranças com a imagem do presidente Bolsonaro. São camisetas, bonés, bandeiras e até copos com fotos do chefe do Executivo. Cada copo custa R$ 10.
MINISTRO
O ministro Rogério Marinho suspendeu atividades políticas no RN e foi até Brasília, participar dos atos pró-Bolsonaro. Parabenizou o presidente e os “patriotas que estão nas ruas neste 7 de setembro.
MINISTROS
Entre os 16 ministros que participaram da cerimônia do hasteamento da bandeira em Brasília, também estava o ministro Fábio Faria. O senador Fernando Collor de Melo foi o único ex-presidente da República que compareceu ao evento.
NATAL
No Rio Grande do Norte, os bolsonaristas programaram manifestações nas cidades maiores, como em Natal e em Mossoró. Em Natal, as caravanas de simpatizantes ao presidente se encontrarão na praça Pedro Velho em Petrópolis.
DIVISÃO
Para a senadora Zenaide Maia, o presidente conseguiu transformar uma data cívica em um dia de divisão, animosidade e vazias tentativas de demonstrar uma força que já não possui, porque já não governa”, publicou a senadora, via Twitter.
FEDERAÇÃO
O presidente Bolsonaro vetou um projeto de lei que criava a “federação de partidos” para disputar eleições, o que permitiria a legendas pouco expressivas a manutenção de alguns direitos no Parlamento mesmo sem atingir resultados nas eleições para cumprir a “cláusula de barreira”.