Ney Lopes; A POLÍTICA NO RN E A ELEIÇÃO DE 2022

Fala-se em mudança política no RN.

Até agora há escassez de candidatos para análise do eleitor, que possuam notória experiência política, preparo para o exercício de mandatos e credibilidade, qualidades imprescindíveis, sobretudo nos cargos de governador e senador.

A constatação é feita em razão da ausência de novas ideias dos pré candidatos, anunciando propostas, continuidades de metas não concluídas, inovações.

Incentivos – Há algum tempo recebo estímulos de amigos para candidatar-me ao senado, considerando a longa experiência que tenho no Congresso Nacional.

Confesso que se, a exemplo das maiores democracias do mundo, existisse candidatura avulsa ou independente no Brasil, já seria candidato, apenas pelo desejo de defender posições, que considero fundamentais para o futuro do nosso estado.

Uma espécie de advogado do RN no Congresso.

Prestação de contas – Faria uma campanha diferente, sem promessas, apenas com a prestação de contas do que já fiz, pedindo o julgamento do eleitor se mereço uma nova oportunidade para concluir projetos que apresentei, ainda inconclusos, pela falta de interesse dos que me sucederam.

Mandatos – Nos meus mandatos criei o crédito educativo, que incluía o estudante de Universidade pública com o pagamento de prestações mensais do financiamento concedido.

Porém o PT retirou o aluno de Universidade pública, mudou o nome do programa e colocou os recursos disponíveis a serviço de universidades privadas, com escandalos já apurados pelo TCU (financiamentos fictícios).

Até hoje, ninguém lutou para restabelecer o programa original, aprovado em 1976, com base no projeto de lei de minha autoria.

Também propus o remédio genérico, regulando preços de medicamentos.

Beneficiei com pagamento de royalties, através de emenda constitucional relatada, pequenos produtores em terra de petróleo e gás natural.

Tentei regulamentar o artigo 43 da Constituição, a “redenção” da nossa agricultura, com a liberação de subsídios e financiamentos.

Deixei o Congresso e nada foi feito, até hoje.

Defendi a ferrovia transnordestina atravessar o território do RN, após o estado ter sido excluído pelo então presidente Lula.

Perdura até hoje essa exclusão.

Dediquei-me de corpo e alma a defesa da implantação de uma área de livre comércio no Grande Natal, pela próximidade do nosos litoral com a África, Europa e Canal do Panamá.

Isso geraria milhares de empregos e aumentaria a pauta de exportações do país.

O aeroporto de São Gonçalo do Amarante somente se viabiliza com essa área de livre comércio, transformando-o em polo exportador e turístico.

Digo isso há anos.

Além do aeroporto, uma PPP tornaria rdealidade a ampliação do nosos porto marítimo em Natal, ou até em Guamaré, ampliando as vias de escoamento do polo exportador.

O turismo explodiria com essa área de livre comércio, o que se constata em todos os países onde existe esse mecanismo econômico.

Funções – Durante todos os seis mandatos na Câmara Federal estive entre os 100 do “Congresso Nacional” (deputados e senadores).

Presidi o PARLATINO, entidade parlamentar internacional, a Comissão de Constituição e Justiça, a Comissão Especial que implantou o “real” no país e outras de igual nível no Parlamento.

Fui relator de três CPIs de repercussão nacional e procurador geral da Câmara Federal.

Obstáculo – Para disputar o senado em 2022 teria que ter apoio de um partido político.

Praticamente impossível romper a atual “cortina de ferro”.

Até o presidente Bolsonaro sofre essas dificuldades.

Ofertas – Tenho ofertas de siglas menores, as quais não dispõem de espaço no rádio e TV.

Sem dizer ao povo o que fiz, não teria chances.

Só resta entender a realidade e dá tempo ao tempo!

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