Motoristas pagam até R$ 30 para usar desvio improvisado em fazenda, após rompimento de ponte na BR-304 no RN
Um desvio improvisado aberto dentro de fazendas de Lajes, na região Central do Rio Grande do Norte, tem sido a alternativa usada por motoristas que utilizam a BR-304 desde esta segunda-feira (23).
Uma ponte se rompeu no dia 31 de março e, desde então, a rodovia que liga as maiores cidades do estado – Natal e Mossoró – está interditada.
Para acessar ao desvio, que tem 2,7 km, os motoristas precisam desembolsar R$ 20, no caso de carros de passeio, e R$ 30 no caso de caminhonetes. Carretas não podem passar pelo trecho. A via alternativa funciona no sistema pare e siga.
Motoristas pagam até R$ 30 para usar desvio improvisado em fazenda, após rompimento de ponte na BR-304 no RN
Trecho de 2,7 km foi aberto em propriedade privada localizada ao lado da rodovia federal, que está interditada desde 31 de março.
Por g1 RN
24/04/2024 12h33 Atualizado há 57 minutos
Com BR-304 interditada, desvio é aberto por dentro de fazendas em Lajes
Um desvio improvisado aberto dentro de fazendas de Lajes, na região Central do Rio Grande do Norte, tem sido a alternativa usada por motoristas que utilizam a BR-304 desde esta segunda-feira (23).
Uma ponte se rompeu no dia 31 de março e, desde então, a rodovia que liga as maiores cidades do estado – Natal e Mossoró – está interditada.
Para acessar ao desvio, que tem 2,7 km, os motoristas precisam desembolsar R$ 20, no caso de carros de passeio, e R$ 30 no caso de caminhonetes. Carretas não podem passar pelo trecho. A via alternativa funciona no sistema pare e siga.
Carros atravessam desvio improvisado dentro de fazendas no interior do RN — Foto: Reprodução
Carros atravessam desvio improvisado dentro de fazendas no interior do RN — Foto: Reprodução
Segundo o empresário Armando Filho, a ideia do desvio surgiu logo após o desmoronamento na ponte. Ele conta que a fazenda de pecuária pertence à família há mais de 50 anos também perdeu alguns animais na cheia do Rio Ponta da Serra, que causou o rompimento da via.
No entanto, a estrada alternativa só foi construída após diálogos com empresários da região. De acordo com ele, a medida também dependia de acordo com o proprietário de uma fazenda vizinha.
Armando afirmou que cerca de 200 veículos usaram o desvio no primeiro dia de funcionamento. O horário é limitado, das 5h às 17h.
De acordo com o empresário, a taxa cobrada visa cobrir os custos com a construção do desvio. Viaturas oficiais e ambulâncias não pagam pelo serviço.
“Tem gente que acha barato, pela economia de tempo, de combustível. A gente contratou trator, retroescavadeira, caminhões-caçamba, gastamos uns R$ 30 mil, e tem uma máquina de dia e de noite dando atendimento”, explicou.