Ministério Público tenta impedir prisão de policiais no RN

O promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra Ministério, do Público do Rio Grande do Norte (MPRN), enviou à Justiça um pedido de habeas corpus coletivo para os policias militares do estado. A medida visa impedir que os policiais, que reduziram atividades desde o dia 19 de dezembro devido aos atrasos salariais, sejam presos.

No pedido de habeas corpus, o promotor afirma que o Governo do estado não pode cobrar que os policiais continuem trabalhando sem receber os salários. O promotor também destaca que prender policiais poderia gerar “uma revolta de grande dimensão de consequências imprevisíveis”.

Na manhã desta sexta-feira, 05, familiares de policiais militares realizaram um protesto em frente ao quartel geral da corporação, no bairro do Tirol, em Natal, cobrando o pagamento dos salários.

O pedido de habeas corpus foi recebido pelo desembargador Glauber Rêgo (TJRN), mas o magistrado considerou que cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgar a questão.

A determinação de que policiais na ativa e aposentados que participassem ou incitassem a greve fossem presos foi emitida pelo desembargador Claudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), no dia 31 de dezembro. No entanto, até a manhã desta sexta-feira, 05, nenhum policial foi preso.