Menos de 50% dos usuários de ônibus em Mossoró são pagantes

Atualmente, apenas 48% dos usuários do transporte público de Mossoró pagam pelas passagens

Nesta segunda-feira, 20, foi apresentado o relatório sobre o sistema de transporte coletivo urbano do município. Os números e a situação do setor foram apresentados pelo secretário da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito, Cledinilson Morais.

De acordo com os números apresentados pela Secretaria, apenas uma média de 48% dos usuários do sistema são pagantes. O evento contou com a participação do diretor executivo de Mobilidade Urbana, Luís Correia, e do diretor da empresa Cidade do Sol, Waldemar Araújo, responsável pelo fornecimento do transporte coletivo em Mossoró.

Durante a exposição do relatório, Cledinilson destacou que, apesar da ampliação das linhas e dos ônibus ter sido reivindicação da população, a utilização do serviço está muito abaixo do esperado. A pouca adesão por parte dos usuários vem gerando problemas financeiros para a empresa responsável pelo serviço. Para tentar reverter o quadro, alternativas estão sendo buscadas tanto pela Prefeitura de Mossoró quanto pela empresa responsável pelo serviço.

Diretor da Cidade do Sol, Waldemar Araújo expôs várias questões que precisam ser solucionadas para que a empresa continue operando. O reajuste no preço das passagens é uma das opções que está sendo analisada. Segundo Waldemar, o último reajuste aconteceu no ano de 2018. “São vários os problemas financeiros enfrentados pela empresa para manter o serviço, por isso precisamos encontrar soluções para que a Cidade do Sol tenha condições de continuar operando”, relatou Waldemar.

Outro ponto citado no relatório pelo secretário Cledinilson foi a inclusão de novos ônibus e a reativação de linhas que haviam sido desativadas. “Quando nós chegamos tinham apenas três ônibus circulando e com o trabalho de reestruturação do setor hoje a frota é composta por 18 ônibus. Estamos com uma frota ampliada com inclusão e reativação de linhas, o que está faltando é a população se utilizar do serviço para que o sistema continue operando”, ressaltou.

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