Mais de 7 milhões saíram da extrema pobreza no Brasil em 2020, aponta Banco Mundial

Relatório do Banco Mundial considera em extrema pobreza as pessoas que recebem até US$ 2,15 por dia

A extrema pobreza do Brasil caiu para o menor patamar da série histórica, iniciada em 1980. Relatório do Banco Mundial mostrou que a taxa do País foi a que mais recuou na América Latina no ano.

As pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza eram 5,4% da população em 2019. A taxa caiu para 1,9% em 2020, o que corresponde a uma redução de 3,5 pontos percentuais. Em quantidade, o número passou de 11,37 milhões para 4,14 milhões de brasileiros no período. Ou seja, 7,23 milhões saíram desta situação.

O Banco Mundial considera em extrema pobreza as pessoas que recebem até US$ 2,15 por dia. Em 2020, um número maior de pessoas passou a receber o auxílio emergencial por causa da pandemia de Covid-19. O valor médio do benefício aumentou em comparação com o Bolsa Família.

Os dados de 2021, quando houve diminuição do valor do auxílio emergencial, ainda não estão disponíveis.

O país mais próximo de chegar a essa redução na América Latina foi o Paraguai, que diminuiu de 1% para 0,8% –uma queda de 0,2 ponto percentual.

O Brasil também foi o país da América Latina que mais reduziu a extrema pobreza de 2016 a 2020. Caiu 2,8 pontos percentuais, de 4,7% para 1,9%.

A 2ª maior queda foi da Bolívia, de 5,6% para 3,1%. Dentre os países selecionados –os mais relevantes economicamente–, a maior taxa de extrema pobreza é da Colômbia, com 10,8%. Peru (5,8%) e Bolívia (3,1%) completam o pódio. O percentual do Brasil é maior que o da Argentina (1,1%), do Paraguai (0,8%) e do Chile (0,7%).

Portal 98FM

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