Livro e documentário “Democracia Inabalada” mostram reconstrução do STF após atos de 8 de janeiro

A presidente da Corte salientou que os ataques não podem ser esquecidos para que não se repitam.

A presidente do Tribunal, ministra Rosa Weber, salientou que o livro e o documentário condensam a indignação, a força e a resiliência na defesa da democracia constitucional. Segundo ela, as obras retratam a pronta resposta da instituição ao ataque. “Em três semanas, graças ao esforço e ao comprometimento de todos, reabrimos o Ano Judiciário no Plenário reconstruído”, recordou.

Fortalecimento da democracia

A ministra também lembrou o “cenário dantesco de devastação” que encontrou ao chegar ao edifício-sede do STF na noite de 8 de janeiro, e disse que o ataque não pode ser esquecido para que não se repita. Para Rosa Weber, os atos praticados nessa data não fragilizaram o Estado Democrático de Direito. “Pelo contrário, fortaleceram a comunhão nacional em torno do princípio nuclear que consagra a prevalência da ideia democrática”.

Obras lançadas

Tanto o documentário quanto o livro recapitulam os ataques com imagens inéditas de áreas vandalizadas. Depoimentos de ministros, servidores e colaboradores do STF relembram detalhes do que ocorreu no dia 8 de janeiro, desde o momento da invasão até as etapas de recuperação do prédio, em apenas três semanas, e a restauração de mobiliário e obras de arte. Também abordam a campanha #DemocraciaInabalada e a sessão de abertura do Ano Judiciário de 2023, com o Plenário reconstituído.

O documentário estreia no dia 3 de setembro, às 22h, na TV Justiça, e a versão digital do livro está disponível neste endereço eletrônico.

STF

EC//CF

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