Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer vai realizar triagem gratuita para detecção do câncer de mama

O atendimento será realizado pelo Médico Mastologista da LMECC, Dennys Fowler, por ordem de chegada, não sendo necessário agendamento prévio.

Referência no tratamento oncológico em Mossoró e região, a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer vai promover durante este mês de novembro mais uma triagem gratuita para pacientes com suspeita de câncer de mama. Para participar, a paciente deve apresentar exame de imagem realizado pelo menos nos últimos 12 meses, que aponte alguma alteração.

A partir das 13h do dia 26 de novembro, as pacientes podem procurar o Hospital da Liga Mossoroense – Unidade II (antiga Casa de Saúde Santa Luzia), onde serão atendidas. Além do exame de imagem (mamografia, ultrassonografia de mama ou ressonância), a paciente deve levar documento de identificação oficial com foto e o cartão do SUS.

O atendimento será realizado pelo Médico Mastologista da LMECC, Dennys Fowler, por ordem de chegada, não sendo necessário agendamento prévio. Quem confirmar a suspeita ou alguma alteração será encaminhado para realizar tratamento na própria Instituição.

“Não podemos evitar que as mulheres tenham câncer. O que a gente pode e deve fazer é trabalhar para que se tenha o diagnóstico precoce o mais cedo possível. Por isso, vamos realizar mais uma vez essa triagem, com a intenção de oportunizar as mulheres que não conseguiram acesso na que realizamos no mês de outubro”, destaca o Mastologista da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Dennys Fowler.

Para mais informações ou dúvidas, pode-se entrar em contato com a Central de Atendimento da Liga Mossoroense pelo telefone (84) 3323-7700 ou ter mais detalhes acessando o instagram oficial da Instituição, que é o @lmecc.solidariedade.

Dados sobre o Câncer de Mama no Brasil

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, no ano de 2021, estima-se que mais de 66 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados, com um risco aproximado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. Ainda segundo o INCA, o Rio Grande do Norte deve registrar 1.130 novos casos neste ano de 2021, com cerca de 350 sendo detectados na capital do estado, Natal.

“O principal exame de rastreio é a mamografia, que deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. Antes dessa idade o câncer de mama ainda não é tão frequente, embora a gente já tenha uma incidência bem maior e os estudos estão mostrando isso. A partir dos 35 anos pode-se fazer uma mamografia de base, sendo feito uma e podendo fazer outra, dependendo da densidade da mama e dos fatores de risco da paciente, pode-se solicitar outra”, destaca o médico da Liga Mossoroense.

O Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da LMECC aponta que nos últimos cinco anos a faixa etária mais atingida foi entre os 50-54 anos, que registrou 121 novos casos. Em seguida, aparece a faixa etária entre 55-59 anos, que teve 99 casos e, em terceiro lugar, 45-49 anos, com 86 casos registrados. No entanto, outro fator também chama a atenção. Cada vez mais, mulheres jovens estão sendo atingidas pela doença.

“Relativamente raro antes dos 35 anos, ultimamente nesta idade sua incidência tem crescido bastante em nossa realidade local. Após os 50 anos, as estatísticas são bem maiores”, frisa Karla Figueiroa, coordenadora do Registro Hospitalar de Câncer da LMECC.

Mesmo com o alto índice de mortalidade, a doença proporciona grandes chances de cura, desde que o tratamento seja iniciado precocemente e seja feito da forma correta. “No tratamento a gente vai ter quatro bases principais. Cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonoterapia. A hormoneterapia não é tomar hormônio, mas sim uma medicação feita para bloquear os hormônios. O tratamento depende de caso a caso, sendo trabalhado individualmente. As vezes a paciente precisa dos quatro, outras vezes apenas de um. Lembrando que quanto mais inicial for feito o diagnóstico, menos agressivo será o tratamento e maiores as chances de cura da paciente”, conclui Dr. Dennys.

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